26/10: apresentação do relatório "O Estado do Futuro"
Rua Ministro de Godoi, 969 - 1º andar - PUC/SP
Auditório 117A - Dom Paulo Evaristo Arns
Vagas limitadas - incrições gratuitas pelo e-mail nef@neg.org.br
"O Estado do Futuro 2011", publicação anualmente editada pelo Projeto Millennium, constata que o mundo está ficando mais rico, mais saudável, mais educado, mais pacífico, melhor conectado e com pessoas vivendo mais. No entanto, metade desse mundo é potencialmente instável. Os preços dos alimentos sobe, os lençóis freáticos diminuem, a corrupção e o crime organizado aumentam, a viabilidade ambiental para sustentar a vida diminui, a dívida e as inseguranças econômicas aumentam, as mudanças climáticas continuam, e a lacuna entre ricos e pobres aumenta de forma perigosa.
Blog do Comitê da Cultura de Paz, coordenado pela Associação Palas Athena em parceria com a UNESCO.
18/10, Araçatuba: Meditação - uma prática para a saúde física e mental
O Comitê da Alta Noroeste Paulista da Cultura de Paz realiza amanhã, às 19h, seu 65º fórum: Meditação - uma prática para a saúde física e mental, a cargo do Dr. Georg H. Tuppy, médico, cardiologista clínico, praticante de meditação, que atua em Araçatuba/SP. Entrada franca. Conheça o programa.
Com o avanço das pesquisas em neurociência e auxiliada pela tecnologia, a meditação tem sido uma prática recomendada por diversas disciplinas, no sentido da manutenção do equilíbrio emocional e fisiológico das pessoas, frente às situações desafiantes do estresse da sociedade contemporânea. Manter a saúde do organismo, é fundamental para a saúde da sociedade. Atualmente as práticas meditativas estão sendo recomendadas por médicos, psicoterapeutas, pedagogos, inclusive nos ambientes empresariais.
Como promover mudanças em meio a um ciclo destrutivo de violência?
O trabalho de John Paul Lederach como mediador e conciliador tem reconhecimento internacional. Fundador e diretor do Conflict Transformation Program e do Institute of Peacebuilding da Eastern Mennonite University, ele vem atuando como consultor e mediador direto em inúmeras situações, desde o conflito Miskito / Sandinista na Nicarágua até os conflitos na Somália, Irlanda do Norte, País Basco e Filipinas.
Em A Imaginação Moral, ele nos fala sobre a construção da paz com base em experiências pessoais de campo e aborda o cerne daquilo que é necessário para promover mudanças em meio a um ciclo destrutivo de violência, para alterar um relacionamento opressivo ou compreender as causas de um conflito aparentemente resistente a toda tentativa de pacificação.
Lederach lança mão da biologia, poesia, folclore e física, bem como da sabedoria anônima de pessoas que mostraram extraordinária coragem e habilidade em face da violência - tudo para revelar a essência de um processo eficaz de construção da paz.
Em A Imaginação Moral, ele nos fala sobre a construção da paz com base em experiências pessoais de campo e aborda o cerne daquilo que é necessário para promover mudanças em meio a um ciclo destrutivo de violência, para alterar um relacionamento opressivo ou compreender as causas de um conflito aparentemente resistente a toda tentativa de pacificação.
Lederach lança mão da biologia, poesia, folclore e física, bem como da sabedoria anônima de pessoas que mostraram extraordinária coragem e habilidade em face da violência - tudo para revelar a essência de um processo eficaz de construção da paz.
Exemplo de construção sustentável na Semana do Clima de Hamburgo
À exceção do transporte dos materiais, toda a construção do pavilhão foi operada com emissão zero. No desmonte, as madeiras foram usadas como nutrientes para o solo das florestas e o restante dos materiais retornou ou foi reciclado para garantir que o ciclo de vida ocorresse sem desperdício.
Fotos e fonte: Inhabitat
Gincana da não-violência? Eis as dicas!
Reproduzimos artigo de Adriana Araújo Bini, coordenadora técnica do Projeto Não-violência, do Paraná, sobre a origem do Dia Internacional da Não-violência e dicas preciosas para educadores e todos aqueles que lidam diretamente com crianças e adolescentes para uma 'gincana da não-violência' na escola - ou não! Imperdível!
2 de outubro, Dia Internacional da Não-violência
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas em homenagem a Mahatma Gandhi, nascido neste dia no ano de 1869, na Índia. Mahatma Gandhi foi um dos maiores líderes pacifistas da história, levando multidões a conhecer e a praticar o significado da não-violência, na sua luta pela independência da Índia.
Certa vez, o líder indiano comentou: “Posso até estar disposto a morrer por uma causa, mas nunca a matar por ela!” Quando, em certos momentos, a violência começou a se manifestar entre os indianos, Gandhi praticou o jejum, por duas vezes, colocando em risco a sua própria vida, com o objetivo de sensibilizar seus seguidores a não fazer uso da violência.
O termo “não-violência” – em sânscrito, ahimsa – tem o significado profundo de não dano, não prejuízo. Daí surge a ideia central deste conceito que nos inspira a ser pacífico, o que é bastante diferente de ser passivo. É agir de forma coerente e firme, norteados pelos nossos ideais, sem aceitar qualquer forma de violência.
Trabalhar pela Cultura da Não-Violência nas escolas é fundamental para que crianças e adolescentes possam aprender a valorizar princípios como o respeito, a tolerância, o diálogo e a solidariedade. A Cultura de Paz se faz nas pequenas ações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicarmos com os outros, na nossa forma de lidar com conflitos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes.
I Colóquio de Direitos Humanos do CDHEP
Dias 4 e 5 de novembro acontece o I Colóquio de Direitos Humanos do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo - CDHEP -, São Paulo.
A mesa de abertura, das 9h às 12h, trata do tema "Direitos Humanos no Brasil: efetivar Direitos Humanos em cidades desiguais". Durante a tarde do dia 4 serão realizadas oficinas simultâneas, das 14h às 16h. O dia de trabalho será encerrado com uma "gostosa roda de conversa, muita música, prosa e poesia", como dizem os organizadores. A mesa de encerramento, dia 5, abordará a "Participação Popular nas Políticas Públicas", das 9h às 12h. As inscrições são gratuitas, porém as vagas são limitadas, e podem ser feitas pelo fone 11 5511-9762 ou pelo e-mail coloquio@cdhep.org.br. Veja a programação completa clicando aqui.
Princípios gandhianos avançam na América Latina
Outubro é o principal mês de celebrações a Gandhi - nasceu dia 2, que veio a tornar-se o Dia Internacional da Não-violência. Com grande satisfação informamos que a Fundación Mahatma Gandhi, com sede em Medelin, Colômbia acaba de promover seu 2º Festival da la Noviolencia, entre os dias 2 e 8 de outubro, simultaneamente com as celebrações realizadas no Brasil pelo Comitê da Cultura de Paz, coordenado pela Palas Athena, juntamente com a 30ª Semana Gandhi.
Que ambas as programações inspirem novas celebrações pelo Brasil e toda a América Latina.
Que ambas as programações inspirem novas celebrações pelo Brasil e toda a América Latina.
3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres
Entre os dias 12 e 14 de dezembro de 2011 acontecerá a 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres. Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres, ligada à Presidência da República, o objetivo é discutir e elaborar políticas públicas voltadas à construção da igualdade, com a perspectiva de fortalecer a autonomia econômica, cultural e política das mulheres e contribuir para a erradicação da extrema pobreza e para o exercício da cidadania das mulheres no Brasil.
Neste momento, já estão acontecendo as conferências estaduais, que irão até o dia 31 de outubro. Os princípios orientadores das conferências são: igualdade e respeito à diversidade; equidade; autonomia das mulheres; laicidade do Estado; universalidade das políticas; justiça social; transparência dos atos públicos; e participação e controle social. Para outras informações, clique aqui.
Rio+20: revolução de energias limpas é crucial, diz secretário-geral da ONU
10/10/2011
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, defendeu uma “revolução de energias limpas” na conferência “Energia para Todos – investindo no acesso aos pobres” nesta segunda-feira (10/10) em Oslo, Noruega. No evento prévio à Conferência Rio+20, Ban disse que energia sustentável é fundamental para o progresso dos países pobres e cobrou ações para alcançar as metas de acesso universal de energia até 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
“Três bilhões de pessoas dependem de carvão e madeira para cozinhar. Essas condições são traduzidas em pobreza extrema”, argumentou o Secretário-Geral. Ele completou: a energia não deve ser apenas universal, mas também limpa e sustentável. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o financiamento ao acesso universal de energia custaria apenas cerca de 3% do total investido em energia no mundo. “A falta de energia é uma ameaça para as ODMs. Impede o crescimento e a geração de emprego. Exigimos uma mudança radical nas práticas atuais.”
Rede de mulheres liberianas
O texto a seguir foi produzido pela Profa. Lia Diskin para a cartilha Cultura de Paz - Redes de Convivência, editada pelo SENAC São Paulo, e ajuda a conhecer melhor uma das ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz 2011, Leymah Gbowee. O download gratuito da íntegra da cartilha pode ser feito clicando aqui.
Foi nesse cenário que cresceu e viveu Leymah Gbowee que, a partir de um sonho, conclamou as mulheres de sua igreja, a luterana, a se unirem para protestar e acabar com a luta fratricida que já havia consumido 200 mil vidas e deixado mais de um milhão de refugiados. As adesões começaram a alimentar suas esperanças. Então foi ao encontro das mulheres muçulmanas e, juntas, criaram em 2002 a Ação em Massa das Mulheres Liberianas pela Paz. Vestindo camisetas brancas com mensagens de paz, saias e turbantes brancos, sem joias, sem penteados, iam às igrejas, mesquitas, ruas, mercados, e sentavam-se dias a fio - sob sol e chuva - em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em frente à casa do então presidente da Libéria, "armadas" apenas com seus cartazes, petições, abaixo-assinados e as mensagens de suas camisetas. Sem parar, elas cantavam - cantavam pela dignidade e o futuro de suas crianças. Faziam comida e distribuíam aos refugiados de seu próprio país, convidando as mulheres a tomarem para si a tarefa da paz.
Leymah Gbowee desafiou até os negociadores do escritório da ONU, exigindo estabelecer com eles uma parceria, ciente de que não conheciam a realidade e a cultura locais. Quando as tropas rebeldes chegaram à capital e os partidos políticos negociavam em Gana, ela organizou com as mulheres um cerco ao edifício onde deliberavam os líderes, para impedir que saísse ou entrasse qualquer um antes de chegarem a um acordo de paz. Um guarda veio prender Leymah e ela desatou o turbante ameaçando despir a roupa, o que na Libéria equivale a uma maldição. O guarda voltou atrás. Os líderes foram forçados a chegar a um acordo, e formou-se um governo de transição.
Em 2005, com mais de 60% dos votos, Ellen Johnson-Sirleaf tornou-se a primeira mulher a ser eleita presidente em toda a Áfriica e, obviamente, na Libéria. Leymah Gbowee é hoje Diretora Executiva do Women Peace and Security Nettwork for Africa, e consultora da presidente para assuntos de reconstrução democrática do seu país.
Moral da história: contrariando o senso comum, às vezes uma andorinha faz verão!
Veja também uma entrevista exclusiva com Leymah Gbowee, em inglês, feita pelo jornal Huffington Post e publicada em 10/08/2011.
Foto: Pewee Flomoku |
Um outro exemplo do poder transformador que pode ter um pequeno grupo de pessoas mobilizadas por uma causa comum e dispostas a encontrar caminhos criativos para alcançar seus propósitos - mesmo que de início pareçam improváveis - aconteceu na Libéria, país da África Ocidental que durante décadas foi dilacerado por lutas entre facções e guerras civis.
Leymah Gbowee desafiou até os negociadores do escritório da ONU, exigindo estabelecer com eles uma parceria, ciente de que não conheciam a realidade e a cultura locais. Quando as tropas rebeldes chegaram à capital e os partidos políticos negociavam em Gana, ela organizou com as mulheres um cerco ao edifício onde deliberavam os líderes, para impedir que saísse ou entrasse qualquer um antes de chegarem a um acordo de paz. Um guarda veio prender Leymah e ela desatou o turbante ameaçando despir a roupa, o que na Libéria equivale a uma maldição. O guarda voltou atrás. Os líderes foram forçados a chegar a um acordo, e formou-se um governo de transição.
Em 2005, com mais de 60% dos votos, Ellen Johnson-Sirleaf tornou-se a primeira mulher a ser eleita presidente em toda a Áfriica e, obviamente, na Libéria. Leymah Gbowee é hoje Diretora Executiva do Women Peace and Security Nettwork for Africa, e consultora da presidente para assuntos de reconstrução democrática do seu país.
Moral da história: contrariando o senso comum, às vezes uma andorinha faz verão!
Veja também uma entrevista exclusiva com Leymah Gbowee, em inglês, feita pelo jornal Huffington Post e publicada em 10/08/2011.
Três mulheres são as ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz
Três mulheres foram anunciadas pelo Comitê Nobel da Noruega nesta sexta-feira (7) como ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a militante pela paz também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita da Primavera Árabe, Tawakkul Karman. As três foram "recompensadas por sua luta pacífica pela segurança das mulheres e de seus direitos de participar nos processos de paz", declarou, em Oslo, o presidente do comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland.
Johnson-Sirleaf, de 72 anos, era uma forte candidata ao prêmio por ser a primeira mulher africana eleita presidente democraticamente, por ter colocado um fim ao conflito armado na Libéria e contribuído à queda do presidente anterior, Charles Taylor, julgado por crimes contra a humanidade por um tribunal internacional. [Veja suas biografias e as justificativas do Comitê Nobel aqui.]
Emocionante, do início ao novo início!
Mais de 500 pessoas estiveram ontem no Grande Auditório do MASP movidas por razões distintas - mas, certamente, saíram com um mesmo leque de sentimentos: uma grande emoção que brotou das várias linguagens que compuseram a homenagem a Gandhi.
Gandhi sempre recomendou que sua obra fosse revisitada, relida e, sobretudo, experimentada. Que este momento, preparado com extremo zelo pela Palas Athena, com apoio da Adiyia Birla Novelis, e apoio institucional da UNESCO e do MASP, sirva como um norte para um recomeço, uma transformação real para uma Cultura de Paz.
Para ver o início da celebração:
E as fotos 'falam' por si! Por gentileza, visite nossa página no Facebook para ver o álbum completo.
Gandhi sempre recomendou que sua obra fosse revisitada, relida e, sobretudo, experimentada. Que este momento, preparado com extremo zelo pela Palas Athena, com apoio da Adiyia Birla Novelis, e apoio institucional da UNESCO e do MASP, sirva como um norte para um recomeço, uma transformação real para uma Cultura de Paz.
Para ver o início da celebração:
E as fotos 'falam' por si! Por gentileza, visite nossa página no Facebook para ver o álbum completo.
O elenco completo agradece. Foto: Daia Mistieri |
João Signorelli interpreta Gandhi e lê carta da escritora Cecília Meirelles enviada ao Mahatma, Foto: Daia Mistieri. |
O que Gandhi nos diria hoje?
João Signorelli é um dos artistas que estarão na celebração a Gandhi, no MASP. |
"Pense no amanhã, mas atue no presente."Esta frase de Gandhi é uma força motora para a organização deste Comitê e um alimento para os 34 artistas que estarão no palco do MASP nesta terça-feira, dia 4 de outubro, a partir das 19h, para realizar um fórum totalmente diferente.
Através de múltiplas linguagens da arte, iremos transmitir alguns dos mais significativos símbolos do pensamento gandhiano, tão contemporâneo e necessário aos dias difíceis que vivemos. Será uma homenagem a Mahatma Gandhi, celebrando o respeito à vida, a rejeição da violência, o ato generoso, o ouvir para compreender, a preservação do Planeta e a redescoberta da solidariedade – princípios que se tornaram o fundamento do Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-violência, que sem dúvida atualizam os sonhos de Gandhi de uma cidadania responsável e sustentável.
Convide a tod@s que possam se beneficiar e venha compartilhar conosco. A entrada é franca. Veja a programação completa aqui.
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