12/11, 19h: Um profeta em Nova Iorque __ Leitura dramática inspirada na vida e obra de Khalil Gibran

 
Com a Companhia Teatral Arnesto nos Convidou e o dramaturgo Samir Yazbek
Abertura de Aida R. Hanania - professora titular aposentada da FFLCH-USP 

12 de novembro de 2013 • terça-feira • 19h 
Auditório do MASP 
Av. Paulista, 1578
São Paulo/SP 
Estação Trianon-Masp do metrô

Entrada franca

Não é necessário fazer inscrição antecipada

Um Profeta em Nova Iorque é um texto teatral inédito, do dramaturgo e diretor Samir Yazbek, inspirado na vida e obra do poeta, escritor e artista plástico libanês Khalil Gibran (1883-1931), autor do best-seller mundial O Profeta.

Tomando como pano de fundo a época em que Gibran viveu em Nova Iorque, no início do século XX, acompanhamos o florescimento de sua literatura, a luta pelo reconhecimento do seu trabalho, além do diálogo imaginário com figuras emblemáticas de sua infância.

Dialogando com Gandhi através da dança e da reflexão - áudio disponível para download

Nesta 32ª Semana Gandhi, celebramos – por meio da dança indiana Odissi e das reflexões sobre a Educação para a Paz, o diálogo entre Arte e Pedagogia, entre estética e ética, permitindo descobrir espaços de recriação e ressignificação da vocação libertária que inspirou Gandhi.

Este foi o mote do 108º fórum do Comitê da Cultura de Paz, realizado dia 8 de outubro, no Grande Auditório do MASP - e a íntegra do áudio está disponível para download aqui.

Dialogando com Gandhi – através da dança e da reflexão


Caros parceiros na Cultura de Paz,

Tradição e inovação entram de mãos dadas no palco deste 108º Fórum. Dialogando com Gandhi – através da dança e da reflexão. A bailarina Silvana Duarte nos oferecerá um recital de dança clássica Odissi, gênero indiano ritual que se caracteriza pela fluidez dos movimentos e a harmonização dos opostos.

Em seguida a Dra. Renata Cueto de Souza falará sobre a Educação para a Paz, suas origens e as contribuições significativas que Gandhi promoveu mediante seus experimentos nas comunidades rurais que criou, onde a não violência era o princípio fundante de vínculos de respeito e confiança mútua. Essas contribuições, unindo-se a outras vozes, desenham um horizonte promissor de modelos democráticos, plurais e solidários de convivência.

Terça-feira, 8 de outubro, 19 horas, no Grande Auditório do MASP. A entrada é franca, como sempre, portanto sugerimos disponibilizar este programa nas suas redes, possibilitando que mais pessoas se beneficiem desse Diálogo.

Com um mesmo e redobrado empenho, recebam saudações da maior cordialidade,

Lia Diskin
Coordenadora do Comitê

(11) 3266-6188
www.palasathena.org.br

Uma Força Mais Poderosa - Guia de Estudos

Foto: Bikas Das/AP/The Guardian, 28/01/2013
Os líderes que optaram pelas armas não violentas aprenderam a partir dos movimentos de resistência do passado. O líder nacionalista indiano Mohandas Gandhi (1869-1948) inspirou-se na Revolução Russa de 1905. O reverendo Martin Luther King Jr. e outros líderes afro-americanos viajaram até a Índia para estudar as táticas de Gandhi. Quando os chilenos se organizaram contra a ditadura do general Augusto Pinochet, nos anos 1980, e os filipinos se uniram contra Ferdinand Marcos, seu presidente entre 1965 e 1986, tiveram a influência do longa metragem "Gandhi", de Richard Attenborough. A experiência destes e outros lutadores não violentos em nossa história nos ensina muitas lições:

• O uso das sanções não violentas foi muito mais frequente do que usualmente se acredita, e não foi limitado pelo tipo de regime ao que se fez oposição, como tampouco o foi pelo período histórico ou pelo lugar.

• Não existe correlação entre o grau de violência enfrentado pelo movimento não violento e sua possibilidade de êxito. Alguns dos movimentos em que se enfrentaram os mais violentos adversários foram os mais exitosos.

• A capacidade de desenvolvimento de um movimento se deteriora quando este usa a violência; ao mesmo tempo em que o regime é enfrentado com força bruta, a repressão se intensifica.

• A mobilização e o respaldo a movimentos populares orientados para a ação não violenta andam de mãos dadas com a formação de uma sociedade civil e o apoio constante à democracia.

Clique aqui para download do Guia de Estudos de Uma Força Mais Poderosa, em português.

32ª Semana Gandhi _________________ UMA FORÇA MAIS PODEROSA

2 de outubro, quarta-feira, 19h - Centro Cultural da Índia
Alameda Sarutaiá, 380 – Jardim Paulista – São Paulo – SP 
[próximo à Avenida Brigadeiro Luiz Antonio e Alameda Campinas] 
ENTRADA FRANCA – NÃO É NECESSÁRIA INSCRIÇÃO

Video-diálogo que ilustra a eficácia da ação de Gandhi ao promover transformações sociais que ganharam notoriedade no cenário internacional.

Com o Dr. Luiz Góes e o Mediador João Moris – Educadores da Palas Athena para Projetos Socioeducativos fundados no legado de Gandhi – e colaboração da Educadora Social Rosangela C. Ares

Neste Encontro exibiremos imagens de filmes raros que evidenciam a influência do Mahatma nos grandes líderes da Não Violência, que no curso do século XX lutaram pelos direitos civis e liberdades individuais, transformando conflitos em oportunidades para conquistar a plena cidadania após derrotarem a opressão e a exclusão.

Esta apresentação dialogada oferecerá o panorama de ação, reflexão e visão de mundo de três grandes transformadores: Gandhi, Luther King e Mandela. Qual o alcance de seus feitos? Qual seria a pauta de suas agendas?

João Roberto Moris é jornalista, tradutor, mediador de conflitos, membro da Associação Palas Athena e capacitado em seus programas de Filosofia e Ética. Atua como facilitador do Projeto Gandhi para jovens cumprindo medida socioeducativa na Fundação Casa. É membro do Grupo Escola Restaurativa, que promove a disseminação de práticas restaurativas entre professores da rede pública de ensino.

Luiz Henrique Froner Souza Góes, capacitado em Filosofia e Ética pela Palas Athena e membro de seu Conselho Deliberativo, é criador e facilitador dos vídeo-diálogos sobre a pedagogia pró-ativa não violenta de Gandhi e Martin Luther King. Desde 2007, mensalmente, atua como voluntário levando este projeto de cidadania, ética e valores universais da Palas Athena aos jovens das unidades da Fundação CASA na Grande São Paulo. Exerce a odontologia como profissão, a fotografia e a literatura como atividades criativas.

Realização: Palas Athena
Apoio institucional: Consulado Geral da Índia e Centro Cultural da Índia

Mulher e anjo

Carlos Brickmanm

Fonte: Observatório da Imprensa


Muitos ouviram falar de Oskar Schindler, o industrial alemão que salvou da morte muitos dos perseguidos pelo nazismo, e que foi celebrizado num belíssimo filme de Steven Spielberg, A lista de Schindler. Poucos conhecem a história de uma heroína que obteve resultados ainda maiores que os de Schindler: Irena Sendler. O livro A história de Irena Sendler – a mãe das crianças do Holocausto, da escritora polonesa Anna Mieszkowksa, que acaba de chegar às livrarias, conta a magnífica história dessa mulher notável.

Irena era assistente social em Varsóvia quando a capital polonesa foi ocupada pelos nazistas, em 1939. Os judeus foram levados para um gueto e lá deixados, para morrer de fome. Os sobreviventes seriam levados para campos de extermínio. Irena entrou na Zegota, organização clandestina de ajuda aos judeus, e arriscou diariamente sua vida para salvá-los. Mais de duas mil crianças sobreviveram ao massacre nazista graças à sua atuação pessoal.

Com o fim da guerra, Irena ficou na Europa comunista. Ela era ativista, mas não comunista; e por isso viveu sob rígida vigilância da polícia polonesa. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o colapso do comunismo na Europa Oriental, sua história se tornou conhecida. E está neste livro.

[A Palas Athena Editora disponibilizou o primeiro capítulo do livro para download gratuito. Basta clicar aqui.]

Encontro memorável homenageia Irena Sendler no 107º fórum

Da esq. para a dir.: Embaixador Andrzej Braiter, Rabino
Michel Schlesinger, Cônsul Jacek Such, Profa. Lia Diskin, 
coordenadora do Comitê, e Cônego José Bizon.
 Irena Sendler, a mulher que arriscou sua vida não uma, mas ao menos 2.500 vezes para salvar crianças da morte em campos de concentração na Polônia, foi o tema central do 107º fórum do Comitê da Cultura de Paz, realizado dia 10 de setembro.

Os palestrantes - cônego José Bizon, da Arquidiocese de São Paulo, e rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista - brilharam em suas reflexões sobre a importância de Irena Sendler para a história dessas crianças e para o respeito à vida. Também estiveram presentes o embaixador da Polônia no Brasil, Andrzej Braiter e do cônsul geral da Polônia, Jacek Such.

E a celebração ficou mais completa com o lançamento do livro "Irena Sendler - a mãe das crianças do holocausto", de Anna Mieszkowska. A Palas Athena Editora disponibilizou o primeiro capítulo do livro para download gratuito. Basta clicar aqui.

A íntegra do áudio do 107º fórum também está disponível para download.

Fotos: Rejane Moura

Áudio do 106º fórum para download

"Inquietações-Inovações Sociais - O coletivo em busca de uma nova cara" foi o tema do 106º fórum do Comitê da Cultura de Paz.

O áudio, com a íntegra das reflexões de André Gravatá, Mara Mourão e Djalma Santos, incluindo as perguntas de várias pessoas que estiveram no MASP, está disponível para download.

O áudio pode ser baixado, mas não pode ser fragmentado ou usado para fins comerciais e criação de outras obras. Além disso, pedimos a gentileza de citar como fonte o Comitê da Cultura de Paz.

Agradecemos a todos que compareceram e aos voluntários que direta e indiretamente contribuem para a realização dos fóruns há 14 anos, como Luiz Góes, que fez o registro fotográfico.

Secretaria de Estado de Promoção da Paz, Alagoas

Em junho de 2009, foi criada a SEPAZ - Secretaria de Estado de Promoção da Paz de Alagoas. Desde então, ações voltadas à prevenção da violência e mediação de conflitos auxiliam na construção coletiva da paz naquele estado.

O Comitê da Cultura de Paz recebeu e disponibiliza um suplemento do Diário Oficial de Alagoas que conta muito da trajetória da SEPAZ ao longo de seu trabalho. Desejamos que sejam informações inspiradoras!
Para fazer o download, clique aqui.

Caderno da Cultura de Paz: publicação traz reflexões e ações

O Abaçaí Cultura e Arte publicou o caderno A paz é o caminho - Uma rede da Cultura de Paz com importantes reflexões, documentos internacionais de referência, informações sobre outros movimentos e outros materiais relevantes para a implementação de ações de construção de uma Cultura de Paz. Para fazer o download, clique aqui.

Toninho Macedo, coordenador do Abaçaí, fala sobre os objetivos deste material:

"Esta apostila surgiu da necessidade de oferecer subsídios às reflexões e atividades desenvolvidas com o Juruá - Núcleo de Sustentação da Bandeira da Paz no Parque da Água Branca e parte do programa de ação cultural que a Abaçaí Cultura e Arte ali mantém. São jovens e adolescentes que estão se iniciando no exercício da Cultura de Paz, e que, com seus exemplos, vêm se transformando em multiplicadores de uma nova forma de convivência entre os seres humanos.