tag:blogger.com,1999:blog-81179120129026334802024-03-06T05:03:18.455-03:00Comitê da Cultura de PazBlog do Comitê da Cultura de Paz, coordenado pela Associação Palas Athena em parceria com a UNESCO.Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.comBlogger161125tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-74249332904229662682013-10-29T21:57:00.000-02:002013-10-29T21:57:59.230-02:0012/11, 19h: Um profeta em Nova Iorque __ Leitura dramática inspirada na vida e obra de Khalil Gibran <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJQ7xOEpO5npX6cVoWxB0yRTJkeCr_LmQomKgQo0I3BWK740KiiaQv-MqPst_sp4T_XRr5ElhhDav-ELM1ffyFfe-JfKWLgCBnvlbTOwWOZjyoaC0WMdpi7hlvdbq8WnHuYYLMjsBaHpQ/s1600/Arnesto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJQ7xOEpO5npX6cVoWxB0yRTJkeCr_LmQomKgQo0I3BWK740KiiaQv-MqPst_sp4T_XRr5ElhhDav-ELM1ffyFfe-JfKWLgCBnvlbTOwWOZjyoaC0WMdpi7hlvdbq8WnHuYYLMjsBaHpQ/s320/Arnesto.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><div style="display: inline !important;">
<b>Com a Companhia Teatral Arnesto nos Convidou e o dramaturgo Samir Yazbek</b></div>
</b></div>
<b><div style="text-align: center;">
<b>Abertura de Aida R. Hanania - professora titular aposentada da FFLCH-USP </b></div>
</b><br /><div style="text-align: center;">
<b>12 de novembro de 2013 • terça-feira • 19h </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Auditório do MASP </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Av. Paulista, 1578</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>São Paulo/SP </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Estação Trianon-Masp do metrô</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Entrada franca</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Não é necessário fazer inscrição antecipada</b></div>
<br /><div>
Um Profeta em Nova Iorque é um texto teatral inédito, do dramaturgo e diretor Samir Yazbek, inspirado na vida e obra do poeta, escritor e artista plástico libanês Khalil Gibran (1883-1931), autor do best-seller mundial O Profeta.<br /><br />Tomando como pano de fundo a época em que Gibran viveu em Nova Iorque, no início do século XX, acompanhamos o florescimento de sua literatura, a luta pelo reconhecimento do seu trabalho, além do diálogo imaginário com figuras emblemáticas de sua infância.<a name='more'></a><br /><br />Recriando o cotidiano de Gibran durante esse período, Um Profeta em Nova Iorque aborda, em forma de parábola, os desafios de se tentar levar uma vida espiritualizada nas grandes metrópoles.<br /><br />Após a leitura de trechos da peça, cuja sonoplastia é do músico Sami Bordokan, o elenco (integrado por Helio Cicero, Daniela Duarte, Douglas Simon e Gabriela Flores), e o autor e diretor Samir Yazbek abrirão um debate com o público. <br /><br />O título da peça é retirado de uma biografia sobre Gibran, obra do escritor e historiador Mustafa Yazbek, publicada em 1984, pela Editora Brasiliense.<br /><br />Com produção e administração de Silvia Marcondes Machado (Mecenato Moderno), e apoio cultural da Associação Cultural Brasil-Líbano, presidida por Lody Brais, Um Profeta em Nova Iorque tem estreia prevista para o segundo semestre de 2014, em São Paulo.<br /><br />A Companhia Teatral Arnesto nos Convidou é responsável por alguns dos maiores sucessos do teatro brasileiro recente, tais como O Fingidor (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), As Folhas do Cedro (Prêmio APCA 2010 de melhor autor) e Fogo-Fátuo (2012). Essas peças, entre outras atividades, integram o repertório da Companhia e do dramaturgo Samir Yazbek, em cartaz no SESC Santana (SP) até 15 de dezembro.<br /><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<b>Samir Yazbek é dramaturgo e diretor teatral. Consolidou sua formação com o diretor Antunes Filho. Escreveu O Fingidor (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), As Folhas do Cedro (Prêmio APCA 2010 de melhor autor) e Fogo-Fátuo, entre outras. É autor de O Teatro de Samir Yazbek, lançado, em 2004, pela Coleção Aplauso, da IMESP. Em 2008, foi ao ar pela TV Cultura, em parceria com a Rede SESC TV, o teleteatro Vestígios, que Yazbek escreveu e dirigiu; e uma adaptação de sua peça O Fingidor, que também dirigiu. Em 2011, Yazbek participou do Festival de Cádiz com a palestra A Procura por um Teatro Poético. Em 2012, a editora mexicana Libros de Godot publicou El Teatro de Samir Yazbek, com quatro obras do autor. No mesmo ano, Yazbek foi o primeiro dramaturgo brasileiro a estrear uma peça inédita: The Ritual, no National Theatre, de Londres. Em 2013 apresentou a conferência “Dramaturgia: a arte de tornar visível o invisível”, na Universidade de Minnesota (EUA). </b></blockquote>
<b>Realização: Comitê da Cultura de Paz</b></div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-4315207443381807022013-10-15T14:39:00.000-03:002013-10-15T14:40:11.533-03:00Dialogando com Gandhi através da dança e da reflexão - áudio disponível para download<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVr8wB93Zsszpv05bMxATPK55oGZMmbCJhg169AY4PewfUPvaMyiLy0q0GEJb_9uSDFHBZT57T2r9SDYEA7nBeGzW4kMGqtjOItSEUXE95AR5DnOmXof15qACV8ZkwNVoKg3SPZKGsosY/s1600/DSCN2588.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVr8wB93Zsszpv05bMxATPK55oGZMmbCJhg169AY4PewfUPvaMyiLy0q0GEJb_9uSDFHBZT57T2r9SDYEA7nBeGzW4kMGqtjOItSEUXE95AR5DnOmXof15qACV8ZkwNVoKg3SPZKGsosY/s400/DSCN2588.JPG" width="400" /></a></div>
Nesta 32ª Semana Gandhi, celebramos por meio da dança indiana Odissi e das reflexões sobre a Educação para a Paz, o diálogo entre Arte e Pedagogia, entre estética e ética, permitindo descobrir espaços de recriação e ressignificação da vocação libertária que inspirou Gandhi.<br />
<br />
Este foi o mote do 108º fórum do Comitê da Cultura de Paz, realizado dia 8 de outubro, no Grande Auditório do MASP - e a íntegra do áudio está disponível para download <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/108%20Forum.mp3" target="_blank">aqui</a>.<br />
<a name='more'></a></div>
<br />
A compreensão do alcance e profundidade do pensamento de Gandhi requer que se vá além da avaliação da eficácia dos métodos de intervenção não violenta por ele desenvolvidos em sua luta contra o racismo na África do Sul e pela independência da Índia. As estratégias de ação social e política gandhianas foram ganhando corpo à medida que ele se dedicava à procura da verdade satya como filosofia e modo de vida. Seus experimentos com a verdade, como ele denominou esta tarefa, lhe indicaram a não violência ahimsa como fundamento e a autonomia swaraj como condição dessa busca.<br />
<br />
Foi assim que, adotando um caminho em que as formas eram expressões da dedicação a um ideal, Gandhi legou à posteridade a atualização de um corpo de princípios que devem ser considerados em todo o seu espectro do individual ao coletivo, do local ao global, do presente ao futuro, do secular ao sagrado.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1wufgkO18Vdon1loJUfejpJCo3Y4bT0O5iVjQI7xd5GexcC15XJUNuTDhvHGsBvz-i_N8IpQ3ncaE2gJmSIw-NGgGkP9WJHUeX3QODRsV9xjwtmXSkYsnSoK_QjE02_mfFe-WmLE-Ozw/s1600/DSCN2547.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1wufgkO18Vdon1loJUfejpJCo3Y4bT0O5iVjQI7xd5GexcC15XJUNuTDhvHGsBvz-i_N8IpQ3ncaE2gJmSIw-NGgGkP9WJHUeX3QODRsV9xjwtmXSkYsnSoK_QjE02_mfFe-WmLE-Ozw/s320/DSCN2547.JPG" width="320" /></a></div>
<b>Silvana Duarte</b> é educadora do movimento e bailarina com formação clássica e moderna. Formou-se na tradição Odissi (dança clássica indiana) no Nrityagram - The dance Village, no Triveni Kala Sangam e no Manasa - Art Without Frontiers, Índia. Especializou-se em yoga e reeducação do movimento. Coordena o curso para formação em dança Odissi no Padmaa - Arte e Cultura e no Centro Cultural da Índia (Consulado Geral da Índia) na cidade de São Paulo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7GCX922e6zj90uwi3CXrBjLY2HijPTkDAzwb164xTHU-gGEzfTRK57ut_i5FHVvJ4sUromM2hMAwJMqlQc15ks855yoWIcjxRqh2qbq0bIaY2vwCj1FzV_O2kAIYzv7INe82Oza8VUoo/s1600/DSCN2577.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7GCX922e6zj90uwi3CXrBjLY2HijPTkDAzwb164xTHU-gGEzfTRK57ut_i5FHVvJ4sUromM2hMAwJMqlQc15ks855yoWIcjxRqh2qbq0bIaY2vwCj1FzV_O2kAIYzv7INe82Oza8VUoo/s320/DSCN2577.JPG" width="320" /></a><br />
<br />
<b>Renata Cueto de Souza</b> é bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo e advogada. Mediadora e facilitadora de processos circulares. Ministra palestras e workshops em Educação para aPaz e Cultura de Paz. Professora de Yoga certificada pela Uni-FMU e pela Yashodhara Ashram Society, Canadá. Membro do TRANSCEND International. <br />
<br />
Realização: Comitê da Cultura de Paz<br />
<a href="http://cl.estrelavinteum.com.br/259A/ILiBopeBAPZaHpr-UHfm37iPuSGjYadMw5AMgZNyEBc,">www.palasathena.org.br</a> <a href="http://cl.estrelavinteum.com.br/2599/ILiBopeBAPZaHpr-UHfm37iPuSGjYadMw5AMgZNyEBc,">comitepaz.org.br</a> <a href="http://cl.estrelavinteum.com.br/2598/ILiBopeBAPZaHpr-UHfm37iPuSGjYadMw5AMgZNyEBc,">comitedaculturadepaz.blogspot.com</a> <br />
<br />Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-69286662716492232642013-10-03T19:00:00.001-03:002013-10-03T19:00:18.270-03:00Dialogando com Gandhi – através da dança e da reflexão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi1ktdTgKUQoG_3VVzla0UK6EtVxXI9ofGlVai9HOzO-aDxBkYb2xF-agBVbje3B0OSnz2YliJXRN_B-_OVQm1o7sA3j72Vl28g82huHJ_0aU8NbSW_rdNfzzla6Wfl_SF2VcGk6uEt8A/s1600/1380080_584238458301754_1721363658_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi1ktdTgKUQoG_3VVzla0UK6EtVxXI9ofGlVai9HOzO-aDxBkYb2xF-agBVbje3B0OSnz2YliJXRN_B-_OVQm1o7sA3j72Vl28g82huHJ_0aU8NbSW_rdNfzzla6Wfl_SF2VcGk6uEt8A/s400/1380080_584238458301754_1721363658_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Caros parceiros na Cultura de Paz,<br />
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Tradição e inovação entram de mãos dadas no palco deste 108º Fórum. Dialogando com Gandhi – através da dança e da reflexão. A bailarina Silvana Duarte nos oferecerá um recital de dança clássica Odissi, gênero indiano ritual que se caracteriza pela fluidez dos movimentos e a harmonização dos opostos.<br />
<br />
Em seguida a Dra. Renata Cueto de Souza falará sobre a Educação para a Paz, suas origens e as contribuições significativas que Gandhi promoveu mediante seus experimentos nas comunidades rurais que criou, onde a não violência era o princípio fundante de vínculos de respeito e confiança mútua. Essas contribuições, unindo-se a outras vozes, desenham um horizonte promissor de modelos democráticos, plurais e solidários de convivência.<br />
<br />
Terça-feira, 8 de outubro, 19 horas, no Grande Auditório do MASP. A entrada é franca, como sempre, portanto sugerimos disponibilizar este programa nas suas redes, possibilitando que mais pessoas se beneficiem desse Diálogo.<br />
<br />
Com um mesmo e redobrado empenho, recebam saudações da maior cordialidade,<br />
<br />
Lia Diskin<br />
Coordenadora do Comitê<br />
<br />
(11) 3266-6188<br />
<a href="http://www.palasathena.org.br/">www.palasathena.org.br</a>Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-73359973569896849172013-10-01T16:07:00.000-03:002013-10-01T16:12:34.602-03:00Uma Força Mais Poderosa - Guia de Estudos<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj61qJ2lKX_XxyRboHVtgh8ip6uAAVU0wBNEgL71_HcglVWV4U90U6ad8OXD9_LRwWskmVKEkH0dWVcyX3h-o2so8iJ4p3D11gZT6NZToIFecWHF_baPZQDCmvTUXdQjx6SKw7wMOZ5cQ4/s1600/Gandhi-013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj61qJ2lKX_XxyRboHVtgh8ip6uAAVU0wBNEgL71_HcglVWV4U90U6ad8OXD9_LRwWskmVKEkH0dWVcyX3h-o2so8iJ4p3D11gZT6NZToIFecWHF_baPZQDCmvTUXdQjx6SKw7wMOZ5cQ4/s320/Gandhi-013.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Foto: Bikas Das/AP/The Guardian, 28/01/2013</td></tr>
</tbody></table>
Os líderes que optaram pelas armas não violentas aprenderam a partir dos movimentos de resistência do passado. O líder nacionalista indiano Mohandas Gandhi (1869-1948) inspirou-se na Revolução Russa de 1905. O reverendo Martin Luther King Jr. e outros líderes afro-americanos viajaram até a Índia para estudar as táticas de Gandhi. Quando os chilenos se organizaram contra a ditadura do general Augusto Pinochet, nos anos 1980, e os filipinos se uniram contra Ferdinand Marcos, seu presidente entre 1965 e 1986, tiveram a influência do longa metragem "Gandhi", de Richard Attenborough. A experiência destes e outros lutadores não violentos em nossa história nos ensina muitas lições:<br />
<br />
• O uso das sanções não violentas foi muito mais frequente do que usualmente se acredita, e não foi limitado pelo tipo de regime ao que se fez oposição, como tampouco o foi pelo período histórico ou pelo lugar.<br />
<br />
• Não existe correlação entre o grau de violência enfrentado pelo movimento não violento e sua possibilidade de êxito. Alguns dos movimentos em que se enfrentaram os mais violentos adversários foram os mais exitosos.<br />
<br />
• A capacidade de desenvolvimento de um movimento se deteriora quando este usa a violência; ao mesmo tempo em que o regime é enfrentado com força bruta, a repressão se intensifica.<br />
<br />
• A mobilização e o respaldo a movimentos populares orientados para a ação não violenta andam de mãos dadas com a formação de uma sociedade civil e o apoio constante à democracia.<br />
<br />
Clique <a href="http://www.palasathena.org.br/eticaeculturadepaz2012/Outras%20Refer%C3%AAncias/Uma%20for%C3%A7a%20mais%20poderosa%20-%20Guia%20de%20estudos%20-%20portugu%C3%AAs.pdf" target="_blank"><b>aqui </b></a>para download do <i>Guia de Estudos de Uma Força Mais Poderosa</i>, em português.Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-86652534121480126372013-09-26T22:26:00.000-03:002013-09-26T22:29:42.034-03:0032ª Semana Gandhi _________________ UMA FORÇA MAIS PODEROSA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_XmENkagmJbz6VWhMFPAVeODuDBEJ81qSNXciK9c0_q7R2nRXdZtVaY-A0_RALelL9NROyN7V5-MRxP7tlW0LjPDnEhbWNXz4XTy5COJIlLnaXv28R6_BI0CKC3-LDZ-qkQBTskpHfRk/s1600/Selo+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_XmENkagmJbz6VWhMFPAVeODuDBEJ81qSNXciK9c0_q7R2nRXdZtVaY-A0_RALelL9NROyN7V5-MRxP7tlW0LjPDnEhbWNXz4XTy5COJIlLnaXv28R6_BI0CKC3-LDZ-qkQBTskpHfRk/s400/Selo+1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-weight: bold;">2 de outubro, quarta-feira, 19h - </span><span style="font-weight: bold;">Centro Cultural da Índia</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-weight: bold;">Alameda Sarutaiá, 380 – Jardim Paulista – São Paulo – SP</span> </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-weight: bold;">[próximo à Avenida Brigadeiro Luiz Antonio e Alameda Campinas]</span> </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-weight: bold;">ENTRADA FRANCA – NÃO É NECESSÁRIA INSCRIÇÃO</span></blockquote>
<div>
<b><i><br /></i></b></div>
<div>
<b><i>Video-diálogo que ilustra a eficácia da ação de Gandhi ao promover transformações sociais que ganharam notoriedade no cenário internacional.</i></b><br />
<br />
Com o Dr. Luiz Góes e o Mediador João Moris – Educadores da Palas Athena para Projetos Socioeducativos fundados no legado de Gandhi – e colaboração da Educadora Social Rosangela C. Ares<br />
<br />
Neste Encontro exibiremos imagens de filmes raros que evidenciam a influência do Mahatma nos grandes líderes da Não Violência, que no curso do século XX lutaram pelos direitos civis e liberdades individuais, transformando conflitos em oportunidades para conquistar a plena cidadania após derrotarem a opressão e a exclusão. <br />
<br />
Esta apresentação dialogada oferecerá o panorama de ação, reflexão e visão de mundo de três grandes transformadores: Gandhi, Luther King e Mandela. Qual o alcance de seus feitos? Qual seria a pauta de suas agendas?<br />
<br />
<b>João Roberto Moris</b> é jornalista, tradutor, mediador de conflitos, membro da Associação Palas Athena e capacitado em seus programas de Filosofia e Ética. Atua como facilitador do Projeto Gandhi para jovens cumprindo medida socioeducativa na Fundação Casa. É membro do Grupo Escola Restaurativa, que promove a disseminação de práticas restaurativas entre professores da rede pública de ensino.<br />
<br />
<b>Luiz Henrique Froner Souza Góes</b>, capacitado em Filosofia e Ética pela Palas Athena e membro de seu Conselho Deliberativo, é criador e facilitador dos vídeo-diálogos sobre a pedagogia pró-ativa não violenta de Gandhi e Martin Luther King. Desde 2007, mensalmente, atua como voluntário levando este projeto de cidadania, ética e valores universais da Palas Athena aos jovens das unidades da Fundação CASA na Grande São Paulo. Exerce a odontologia como profissão, a fotografia e a literatura como atividades criativas.<br />
<br />
<b><span style="font-size: x-small;">Realização: <a href="http://www.palasathena.org.br/" target="_blank">Palas Athena</a><br />Apoio institucional: <a href="http://www.indiaconsulate.org.br/" target="_blank">Consulado Geral da Índia</a> e <a href="https://www.facebook.com/pages/Indian-Cultural-Centre-ICC-S%C3%A3o-Paulo/264620656923828?sk=wall&filter=12" target="_blank">Centro Cultural da Índia</a></span></b><br />
<div style="border: 0px; color: #666666; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 0px;">
</div>
</div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-6368916814850575422013-09-18T20:54:00.002-03:002013-09-18T20:55:19.465-03:00Mulher e anjo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2VLWBibl51HZZjcS6E-MkFZKJ4kZzKdHiBJmG9-HhwJDJexO7tonUYu3YdjQfwloGFhXRKCx8yXzMag9IUYIjikv0b4nJVgHdMbL5QsYFYw2Oyjzd89RuFtwWDCtnqE29tUpM0KC0sl4/s1600/1278802_510289735719769_792139311_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2VLWBibl51HZZjcS6E-MkFZKJ4kZzKdHiBJmG9-HhwJDJexO7tonUYu3YdjQfwloGFhXRKCx8yXzMag9IUYIjikv0b4nJVgHdMbL5QsYFYw2Oyjzd89RuFtwWDCtnqE29tUpM0KC0sl4/s320/1278802_510289735719769_792139311_o.jpg" width="212" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><b>Carlos Brickmanm<br /><br />Fonte: <a href="http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed763_as_rainhas_de_copas">Observatório da Imprensa</a></b></span><br />
<br />
Muitos ouviram falar de Oskar Schindler, o industrial alemão que salvou da morte muitos dos perseguidos pelo nazismo, e que foi celebrizado num belíssimo filme de Steven Spielberg, A lista de Schindler. Poucos conhecem a história de uma heroína que obteve resultados ainda maiores que os de Schindler: Irena Sendler. O livro <i>A história de Irena Sendler – a mãe das crianças do Holocausto</i>, da escritora polonesa Anna Mieszkowksa, que acaba de chegar às livrarias, conta a magnífica história dessa mulher notável.<br />
<br />
Irena era assistente social em Varsóvia quando a capital polonesa foi ocupada pelos nazistas, em 1939. Os judeus foram levados para um gueto e lá deixados, para morrer de fome. Os sobreviventes seriam levados para campos de extermínio. Irena entrou na Zegota, organização clandestina de ajuda aos judeus, e arriscou diariamente sua vida para salvá-los. Mais de duas mil crianças sobreviveram ao massacre nazista graças à sua atuação pessoal.<br />
<br />
Com o fim da guerra, Irena ficou na Europa comunista. Ela era ativista, mas não comunista; e por isso viveu sob rígida vigilância da polícia polonesa. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o colapso do comunismo na Europa Oriental, sua história se tornou conhecida. E está neste livro.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
[A Palas Athena Editora disponibilizou o primeiro capítulo do livro para download gratuito. Basta clicar <a href="http://www.palasathena.org.br/noticia_detalhe.php?noticia_id=66" target="_blank">aqui</a>.]</div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-56621639992228804922013-09-18T20:45:00.000-03:002013-09-18T20:45:35.812-03:00Encontro memorável homenageia Irena Sendler no 107º fórum<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv3CrhArDVEiWsW3pe5o8LFCOlpPBJdJSsLLzz3gAhRRXpjjTFHVDgOD7yd4eP2BhzWHkzvpMROhsUgx7dCRSBtRcCdP4A5ZOH4d6V84E93EOfuofl1J_H636LTDoGeCCFbirZ65eW-hw/s1600/DSCN2271.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv3CrhArDVEiWsW3pe5o8LFCOlpPBJdJSsLLzz3gAhRRXpjjTFHVDgOD7yd4eP2BhzWHkzvpMROhsUgx7dCRSBtRcCdP4A5ZOH4d6V84E93EOfuofl1J_H636LTDoGeCCFbirZ65eW-hw/s320/DSCN2271.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">
Da esq. para a dir.: Embaixador Andrzej Braiter, Rabino</div>
<div style="text-align: left;">
Michel Schlesinger, Cônsul Jacek Such, Profa. Lia Diskin, </div>
<div style="text-align: left;">
coordenadora do Comitê, e Cônego José Bizon.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
Irena Sendler, a mulher que arriscou sua vida não uma, mas ao menos 2.500 vezes para salvar crianças da morte em campos de concentração na Polônia, foi o tema central do 107º fórum do Comitê da Cultura de Paz, realizado dia 10 de setembro.<br />
<br />
Os palestrantes - cônego José Bizon, da Arquidiocese de São Paulo, e rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista - brilharam em suas reflexões sobre a importância de Irena Sendler para a história dessas crianças e para o respeito à vida. Também estiveram presentes o embaixador da Polônia no Brasil, Andrzej Braiter e do cônsul geral da Polônia, Jacek Such.<br />
<br />
E a celebração ficou mais completa com o lançamento do livro "Irena Sendler - a mãe das crianças do holocausto", de Anna Mieszkowska. A Palas Athena Editora disponibilizou o primeiro capítulo do livro para download gratuito. Basta clicar <a href="http://www.palasathena.org.br/noticia_detalhe.php?noticia_id=66" target="_blank"><b>aqui</b></a>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPS_o-aDJwYPwunxpSw7SKUIcdHCu7v-zPXrGkReF3V1ESMYIgt4SUjpkXFVUnFNSTRjZcMK8QJeLRUSETxvMekjH8gl7Lcp0Bm0GXFxtagyR5OPEsVJUVFfbVe9yvoO4iuuRKjAILUUM/s1600/DSCN2350.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPS_o-aDJwYPwunxpSw7SKUIcdHCu7v-zPXrGkReF3V1ESMYIgt4SUjpkXFVUnFNSTRjZcMK8QJeLRUSETxvMekjH8gl7Lcp0Bm0GXFxtagyR5OPEsVJUVFfbVe9yvoO4iuuRKjAILUUM/s320/DSCN2350.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
A íntegra do áudio do 107º fórum também está disponível para <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/107%20Forum.mp3" target="_blank"><b>download</b></a>.<br />
<br />
Fotos: Rejane Moura<br />
<br />Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-33919670851255849342013-09-18T19:33:00.000-03:002013-09-18T19:33:01.918-03:00Áudio do 106º fórum para download<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTjB_iE4pLQG4apWFnQ0JT42ewAhBDOrydEaI7Ms6-f0zYqJvrJXLbyXmLshWzFy_Nc3ztz3Asiq6VnzDAqb1MUm-d94HgpTIPFDZD0I-TQ_4JwnoQSxB6BYRBVVfA7HX2jyafIT42gA/s1600/DSC_0704.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTjB_iE4pLQG4apWFnQ0JT42ewAhBDOrydEaI7Ms6-f0zYqJvrJXLbyXmLshWzFy_Nc3ztz3Asiq6VnzDAqb1MUm-d94HgpTIPFDZD0I-TQ_4JwnoQSxB6BYRBVVfA7HX2jyafIT42gA/s320/DSC_0704.JPG" width="320" /></a></div>
"Inquietações-Inovações Sociais - O coletivo em busca de uma nova cara" foi o tema do 106º fórum do Comitê da Cultura de Paz.<br />
<br />
O áudio, com a íntegra das reflexões de André Gravatá, Mara Mourão e Djalma Santos, incluindo as perguntas de várias pessoas que estiveram no MASP, está disponível para <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/106%20Forum.mp3" target="_blank"><b>download</b></a>.<br />
<br />
O áudio pode ser baixado, mas não pode ser fragmentado ou usado para fins comerciais e criação de outras obras. Além disso, pedimos a gentileza de citar como fonte o Comitê da Cultura de Paz.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjygXLYfQO5JwilyT-MFz9NTZ1WubzLvjOfhjTf4m9smowAMWHvevKIuqOpLGFa5uhkXzBJxj2Qp8xNnWAvZ6BKRi7PepCIiYuqa-0AyUuiBN13fvBIUjrtmPg7fRe5XhwO4cPgJgzCiug/s1600/DSC_0720+(1).JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjygXLYfQO5JwilyT-MFz9NTZ1WubzLvjOfhjTf4m9smowAMWHvevKIuqOpLGFa5uhkXzBJxj2Qp8xNnWAvZ6BKRi7PepCIiYuqa-0AyUuiBN13fvBIUjrtmPg7fRe5XhwO4cPgJgzCiug/s320/DSC_0720+(1).JPG" width="320" /></a></div>
<br />
Agradecemos a todos que compareceram e aos voluntários que direta e indiretamente contribuem para a realização dos fóruns há 14 anos, como Luiz Góes, que fez o registro fotográfico.Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-36404161168332855802013-07-23T15:52:00.002-03:002013-07-23T15:52:56.055-03:00Secretaria de Estado de Promoção da Paz, AlagoasEm junho de 2009, foi criada a SEPAZ - Secretaria de Estado de Promoção da Paz de Alagoas. Desde então, ações voltadas à prevenção da violência e mediação de conflitos auxiliam na construção coletiva da paz naquele estado.<br />
<br />
O Comitê da Cultura de Paz recebeu e disponibiliza um suplemento do Diário Oficial de Alagoas que conta muito da trajetória da SEPAZ ao longo de seu trabalho. Desejamos que sejam informações inspiradoras!<br />
Para fazer o download, clique <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/Sepaz.pdf" target="_blank"><b>aqui</b></a>.Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-19830254244045395442013-07-23T15:43:00.002-03:002013-07-23T15:44:59.311-03:00Caderno da Cultura de Paz: publicação traz reflexões e ações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi689rKDj5Zle4bet1Nu-rRfFMUE8ZkD3OLeEza2rjZagg4l58BH-qTaBbHOLLGIwNGBZdkny4fBidkF3CdvMoJzOxzcQhFjoS2IQuAR9cYhA-WxwWs-BXnXnsnPsz6dU3-EO4UdqAvlc/s1600/Aba%C3%A7a%C3%AD+40+anos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi689rKDj5Zle4bet1Nu-rRfFMUE8ZkD3OLeEza2rjZagg4l58BH-qTaBbHOLLGIwNGBZdkny4fBidkF3CdvMoJzOxzcQhFjoS2IQuAR9cYhA-WxwWs-BXnXnsnPsz6dU3-EO4UdqAvlc/s200/Aba%C3%A7a%C3%AD+40+anos.jpg" width="200" /></a></div>
O Abaçaí Cultura e Arte publicou o caderno <i><b>A paz é o caminho - Uma rede da Cultura de Paz</b></i> com importantes reflexões, documentos internacionais de referência, informações sobre outros movimentos e outros materiais relevantes para a implementação de ações de construção de uma Cultura de Paz. Para fazer o download, clique<b> <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/Cultura%20de%20Paz%20-%20Caderno.pdf" target="_blank">aqui</a></b>.<br />
<br />
Toninho Macedo, coordenador do Abaçaí, fala sobre os objetivos deste material:<br />
<br />
"Esta apostila surgiu da necessidade de oferecer subsídios às reflexões e atividades desenvolvidas com o Juruá - Núcleo de Sustentação da Bandeira da Paz no Parque da Água Branca e parte do programa de ação cultural que a Abaçaí Cultura e Arte ali mantém. São jovens e adolescentes que estão se iniciando no exercício da Cultura de Paz, e que, com seus exemplos, vêm se transformando em multiplicadores de uma nova forma de convivência entre os seres humanos.<br />
<a name='more'></a><br />
Visa também dar uma contribuição, modesta e apoiada numa abordagem transdisciplinar e complexa, para a “construção” deste conceito ainda um tanto volátil, inspirando-se nas experiências e contribuições de tantos que, preocupados com o assunto, e por acreditarem que algo precisa, pode e deve ser feito, dedicaram e dedicam presentemente partes preciosas de suas vidas e de suas energias para ajudar na construção de um mundo mais solidário, mais justo, melhor, apoiado, essencialmente, no reconhecimento do outro como um outro, no respeito mútuo em harmonia com o meio que nos possibilita. Convivência respeitosa fundada no amor incondicional."Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-40789917204404521142013-07-17T18:25:00.000-03:002013-07-17T18:58:37.307-03:0013/08: Inquietações–Inovações Sociais _____ O coletivo em busca de uma nova cara<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">106º Fórum do Comitê da
Cultura de Paz<br />
parceria UNESCO – Palas Athena</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOi_h6ncX_tmMTxVzcGm8qWXqy5lo6Z1GkNR5XqaiZ1NuJamhRMrXyzPD6f_CVw18j-Wpq74in87uNVy1pDGpZtdkw7YccJSnW0jl53yOaPqL4gT6mpqlbHtHDShunTPIHZaz-IE3GeQw/s1600/mara.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOi_h6ncX_tmMTxVzcGm8qWXqy5lo6Z1GkNR5XqaiZ1NuJamhRMrXyzPD6f_CVw18j-Wpq74in87uNVy1pDGpZtdkw7YccJSnW0jl53yOaPqL4gT6mpqlbHtHDShunTPIHZaz-IE3GeQw/s200/mara.jpg" width="200" /><b style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="color: #756130;"> </span></b></a><b><span style="color: #756130; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<b><b><span style="color: #756130; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<b><b><br /></b></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<b><b>Mesa com </b></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<b><b>Mara
Mourão, </b><b>André Gravatá e </b><b>Djalma Santos</b></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBzrqnXLnKXnRgulWe_qdp_2meP1Kk5e-oXgCZgHiWoMorfMcKkVDHHg0e0N93L7jLlK_PVOHAOR2-uH43a_wDk6OqAj1Bt5wkX77xFWTk_UlDfD5mOpqexdVNGq9nUAlOqjt9xUtZvA0/s1600/andre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBzrqnXLnKXnRgulWe_qdp_2meP1Kk5e-oXgCZgHiWoMorfMcKkVDHHg0e0N93L7jLlK_PVOHAOR2-uH43a_wDk6OqAj1Bt5wkX77xFWTk_UlDfD5mOpqexdVNGq9nUAlOqjt9xUtZvA0/s200/andre.jpg" style="cursor: move;" width="146" /></a></div>
<b> </b><b style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN8yGNZ-JbT0NzgmBbFlDLRrF1TlZMEtfcPv2OV2madWoi-ltc8_p7I0UMHT0sPawDG3dF26-lWUk3mkLYlj8rtReLsw0lbafKhjIk51LrTxBpk0sCgLy527gnOz2JvFC7FnxjQuzrYSM/s1600/djalma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN8yGNZ-JbT0NzgmBbFlDLRrF1TlZMEtfcPv2OV2madWoi-ltc8_p7I0UMHT0sPawDG3dF26-lWUk3mkLYlj8rtReLsw0lbafKhjIk51LrTxBpk0sCgLy527gnOz2JvFC7FnxjQuzrYSM/s200/djalma.jpg" width="190" /></a></b><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Os efeitos psicológicos, emocionais e
comportamentais das inúmeras guerras e conflitos do século 20 na comunidade
global, somados e refletidos em um disseminado modelo de desenvolvimento
competitivo e excludente nos leva, como diria Edgar Morin, rumo ao abismo.</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Ainda
segundo o pensador, temos como alternativa ao colapso, a <b>metamorfose</b>.
Talvez sejam nos incontáveis movimentos de Inovação Social que surgem
diariamente, que encontraremos modelos sustentáveis, inclusivos e criativos de
nos organizar.</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">É
para esse sentido que olharemos no 106º Fórum do Comitê da Cultura de
Paz.</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">O
filme <b><i>Quem se importa</i></b>, de Mara Mourão, retrata este panorama
através de exemplos de pessoas comuns que encontraram soluções criativas para
problemas sociais e impactaram positivamente suas comunidades. A diretora
tecerá ainda reflexões e comentários sobre o Setor Social e
a experiência de elaboração do filme.</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">O
pesquisador André Gravatá apresentará em seguida novas <b>experiências e
visões educacionais</b> que ocorrem ao redor do mundo. Visões que concebam
as escolas como lugares de estímulo à cooperação, criatividade, solidariedade e
empatia. Iniciativas com propostas que valorizam a diversidade, que permitem o
exercício de distintas inteligências e possibilitam encontrar os percursos de
aprendizagem que se adéquam ao que desejam para seus futuros. </span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Temos
muitos exemplos de<b> organizações inovadoras</b> no Brasil. Dentre
elas a Rede Cultural Beija-Flor destaca-se pelo intenso e contínuo
trabalho realizado com crianças e jovens em situação de risco social na cidade
de Diadema – SP. Djalma Santos, vice-presidente da Rede, fechará a mesa
apresentando as experiências e os sonhos de quem atua diariamente no
desbravamento de novas vias. </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<b><span style="color: #756130;">ENTRADA FRANCA</span></b><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">13 de agosto de 2013 • terça-feira •
19 horas</span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Auditório do MASP ▪ Museu de Arte de</span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">São Paulo</span></b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Av. Paulista, 1578 -</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">São Paulo/SP</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">- Estação
Trianon-Masp do metrô<br />
<br />
</span><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não
é necessário fazer inscrição antecipada</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
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<b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Mara Mourão</span></b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">:
diretora, roteirista e produtora de longas-metragens, documentários, comerciais
e programas de TV. Dirigiu 4 longas-metragens, 22 episódios de uma série de TV
e inúmeros comerciais para o mercado publicitário.</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">André Gravatá</span></b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">: jornalista,
ativista da área da educação, escritor de ficção e microrrevolucionário.
Colaborador da <i>Superinteressante</i> e <i>Vida Simples</i>.
Membro do coletivo Educ-ação, que desenvolve um livro sobre iniciativas
educacionais inovadoras espalhadas pelos cinco continentes.</span><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
</span><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Djalma Santos</span></b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">: educador social,
músico e há 10 anos vice-presidente da Rede Cultural Beija-Flor, que atende
cerca de três mil crianças e jovens em seus quatro núcleos de desenvolvimento
socioeducativo e comunitário. </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Realização:</span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Comitê da Cultura</span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><b><span style="color: #666666; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">de Paz</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.palasathena.org.br/" target="_blank"><b><span style="color: #756130; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">www.palasathena.org.br</span></b></a> </span><span style="color: #756130; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">•</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <a href="http://www.comitepaz.org.br/" target="_blank"><b><span style="color: #756130; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">comitepaz.org.br</span></b></a> </span><span style="color: #756130; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">•</span><span style="color: #756130; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="color: #756130; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; text-decoration: none; text-underline: none;"><a href="http://www.comitedaculturadepaz.blogspot.com/" target="_blank">comitedaculturadepaz.blogspot.com</a></span></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-47299916721147673072013-06-25T10:09:00.001-03:002013-06-25T10:30:29.747-03:00Áudio do 105º fórum para download<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEIa2zKVLVw5zdZzexoOz2pan44JaiN7_craqT-H8foRB3ervD7yo6hyphenhyphenfyBbeMavgAIJMnmOZdrudLqBf-xTm0ORxXSWpYzqZwZdS_OWawVNFsr9xgW4nbb4SXLbYDlEvHqDHVi62qEMM/s1600/DSC04426.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEIa2zKVLVw5zdZzexoOz2pan44JaiN7_craqT-H8foRB3ervD7yo6hyphenhyphenfyBbeMavgAIJMnmOZdrudLqBf-xTm0ORxXSWpYzqZwZdS_OWawVNFsr9xgW4nbb4SXLbYDlEvHqDHVi62qEMM/s320/DSC04426.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Profa. Dra. Luciane Lucas dos Santos</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEvIHlsfvp16KeypDQ0Ax2lIGaA1sDWchjary1zCOG3UjZZ-N4DSLhT-N34mY_qe1T67aYcwylf3gBXtagbE5crtS3-hQ3WHVgVqw4TjoDi-3wZmpyanqMjsAam83A4ehB85TgoCEPyoQ/s1600/DSC04438.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEvIHlsfvp16KeypDQ0Ax2lIGaA1sDWchjary1zCOG3UjZZ-N4DSLhT-N34mY_qe1T67aYcwylf3gBXtagbE5crtS3-hQ3WHVgVqw4TjoDi-3wZmpyanqMjsAam83A4ehB85TgoCEPyoQ/s320/DSC04438.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Fotos: Flávia Faria.</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
A dignidade humana foi o elemento central deste 105º fórum, <b>Os impactos do modelo de desenvolvimento na dignidade humana – interculturalidade e construção de novas sociabilidades como antídoto à violência estrutural</b>. <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/105%20Forum.mp3" target="_blank">Aqui</a>, o link para baixar a íntegra do áudio.<br />
<div>
<br />
<div>
A Profa. Dra. Luciane Lucas dos Santos discutiu a violência intrínseca ao modelo de desenvolvimento neoextrativista que a globalização hegemônica tem disseminado nos países latino-americanos. Neste sentido - e tendo por base de reflexão os conceitos de fascismo social, sociologia das ausências e linha abissal de Boaventura de Sousa Santos -, refletiu não só sobre as hierarquias hoje estabelecidas entre diferentes saberes, temporalidades, escalas e perspectivas de produção, como também sobre o impacto destas hierarquias na dignidade humana. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
A Profa. Dra. Luciane Lucas dos Santos é pesquisadora pós-doc no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (Portugal), sob a supervisão do Prof. Dr. Boaventura de Sousa Santos. Atualmente, sua pesquisa está relacionada aos seguintes temas: teoria crítica do consumo, economia solidária, redes solidárias de trocas e economias originárias campesinas.</div>
</div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-65833524694958079982013-06-25T09:27:00.001-03:002013-06-25T09:27:46.460-03:00Apresentação do 104º fórum para download<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmPfWHqUSCwhp0FCPcfeDbQDgjp348CVpQBg2jBmTh3pzE6hO2mNXpyui_a4j3kvaxgFXGYAIwJ-0DK_IluJFeowJqTK3dN5b-8imqiUMctGxdqryCFUvT6QHnIdIMqT8RxM1sH-ylUX0/s1600/(+2+copias)104+Forum+MASP+025.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmPfWHqUSCwhp0FCPcfeDbQDgjp348CVpQBg2jBmTh3pzE6hO2mNXpyui_a4j3kvaxgFXGYAIwJ-0DK_IluJFeowJqTK3dN5b-8imqiUMctGxdqryCFUvT6QHnIdIMqT8RxM1sH-ylUX0/s400/(+2+copias)104+Forum+MASP+025.jpg" width="400" /></a></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5DGpGcnk-p4b1t0jqX5nl90UxEnnCLjOVnr0jQzrsz8MTfgIgk9IjPeMFbinplYwWA19XsuqvAVPI6XedawnDn04DbiGrk-5IeWjQwoB3cFi1k0Iqxl3bBoQ2Jbgxs3Gs_p_Z32PwI7I/s1600/4+-+(+2+copias)104+Forum+MASP+020.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5DGpGcnk-p4b1t0jqX5nl90UxEnnCLjOVnr0jQzrsz8MTfgIgk9IjPeMFbinplYwWA19XsuqvAVPI6XedawnDn04DbiGrk-5IeWjQwoB3cFi1k0Iqxl3bBoQ2Jbgxs3Gs_p_Z32PwI7I/s200/4+-+(+2+copias)104+Forum+MASP+020.jpg" style="cursor: move;" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Adriana Fóz.</td></tr>
</tbody></table>
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O Grande Auditório do MASP lotou para ver e ouvir a educadora e pesquisadora Adriana Fóz, no 104º fórum do Comitê da Cultura de Paz: Neurociência e Educação - Novos Desafios e Conhecimentos, realizado dia 7 de maio.<br />
<br />
<a href="http://www.comitepaz.org.br/download/104%20f%C3%B3rum.pdf" target="_blank">Aqui</a>, o link para baixar a apresentação de Adriana Fóz, em PDF. O áudio não está disponível para download.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhySw9hqdlNikVDp-4-frtoXh75TkS3j4q1jEVmijRJ-EoCwQUYq4xjx5wHlcXV4P_mpZ0nrsqnHGUX9eehqzdGLYW3foVM2j42slN46-OfNRz1IM7WdrsS9Kpbiqy28qMQo1_zybQZmy8/s1600/6+-+104+Forum+MASP+059.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhySw9hqdlNikVDp-4-frtoXh75TkS3j4q1jEVmijRJ-EoCwQUYq4xjx5wHlcXV4P_mpZ0nrsqnHGUX9eehqzdGLYW3foVM2j42slN46-OfNRz1IM7WdrsS9Kpbiqy28qMQo1_zybQZmy8/s400/6+-+104+Forum+MASP+059.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Fotos: Luiz Góes</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<br />Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-12108089491609093772013-06-06T23:53:00.000-03:002013-06-06T23:53:08.910-03:00Ajustes no site do ComitêAlgumas páginas do site do Comitê da Cultura de Paz estão corrompidas, <div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugsqxq7Lbbr97MQPulEqOLZX255BDVy0FpeFZJ9nM1WzrzSTkgXBg1g7EEfEKxtPAoQUUrsqCbfqqb7ZfYutReXn6lX8gY2m8x84-bDqRaaq-gD57h25zFXXdXCRRVRtM-1wWG-towDnL/s1600/farnese-atlas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugsqxq7Lbbr97MQPulEqOLZX255BDVy0FpeFZJ9nM1WzrzSTkgXBg1g7EEfEKxtPAoQUUrsqCbfqqb7ZfYutReXn6lX8gY2m8x84-bDqRaaq-gD57h25zFXXdXCRRVRtM-1wWG-towDnL/s200/farnese-atlas.jpg" width="200" /></a>mais <span style="background-color: white;">propriamente </span>as que se referem aos fóruns realizados em 2013. <div>
<br />Pedimos escusas pelo inconveniente e avisamos que os necessários ajustes estão sendo realizados. O restante está funcionando normalmente, mas se encontrar algo incomum, por gentileza, avise-nos!</div>
</div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-40016156715276005702013-06-06T23:32:00.000-03:002013-06-06T23:32:21.440-03:0011/06, 19h: Os impactos do modelo de desenvolvimento na dignidade humana<b>105º Fórum do Comitê da Cultura de Paz - parceria UNESCO - Palas Athena</b><br /><br /><br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiepeRIlUUbWeqwAaiCXYXT8O3ZMPAW56QQtxDmo1KTcR7f4yW3SOJXOAQ0fLojm3ywL1Sn7L34QLYU9kBy4c2kuJUcTDm72uGOoLlFv4gxYfFf84vFCzrYB52nHYdanNp6QK1wMgLxHZ0/s1600/Luciane+Lucas+dos+Santos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiepeRIlUUbWeqwAaiCXYXT8O3ZMPAW56QQtxDmo1KTcR7f4yW3SOJXOAQ0fLojm3ywL1Sn7L34QLYU9kBy4c2kuJUcTDm72uGOoLlFv4gxYfFf84vFCzrYB52nHYdanNp6QK1wMgLxHZ0/s1600/Luciane+Lucas+dos+Santos.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">
A Profa. Dra. Luciane Lucas</div>
<div style="text-align: left;">
dos Santos é pesquisadora </div>
<div style="text-align: left;">
pós-doc no Centro de Estudos</div>
<div style="text-align: left;">
Sociais da Universidade de</div>
<div style="text-align: left;">
Coimbra, Portugal.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<b>Os impactos do modelo de desenvolvimento na dignidade humana </b></div>
<div>
<b>- interculturalidade e construção de novas sociabilidades como antídoto à violência estrutural</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<b>Profª Dra. Luciane Lucas dos Santos</b></div>
<div>
<br /></div>
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A violência pode manifestar-se de muitas e diferentes formas - nem todas explícitas ou evidentes à primeira vista. O modelo de desenvolvimento que um país adota, por exemplo, pode constituir-se, paradoxalmente, num vetor de violência - tanto por conta das representações hegemônicas que aciona e dissemina no tecido social, quanto pela naturalização de hierarquias que estabelece. As ideias de progresso e desenvolvimento não raro transformam-se em desrespeito à diversidade e às diferentes temporalidades que marcam as formas múltiplas de organização da vida. O pensamento moderno ocidental - que, segundo Boaventura de Sousa Santos, opera por linhas abissais - fundamenta e legitima esta violência estrutural, encarregando-se de não só definir as experiências e saberes válidos como também classificar todo o resto como irrelevante.<br /><a name='more'></a><br />Tendo em vista este panorama, a conferência do 105º Fórum do Comitê da Cultura de Paz tem por finalidade discutir a violência intrínseca ao modelo de desenvolvimento neoextrativista que a globalização hegemônica tem disseminado nos países latino-americanos. Neste sentido - e tendo por base de reflexão os conceitos de fascismo social, sociologia das ausências e linha abissal de Boaventura de Sousa Santos -, procuramos refletir não só sobre as hierarquias hoje estabelecidas entre diferentes saberes, temporalidades, escalas e perspectivas de produção, como também sobre o impacto destas hierarquias na dignidade humana. O consumo desenfreado aparece, nesta discussão, como marcador social que naturaliza a violência, ao estabelecer e mesmo fomentar uma hierarquia das diferenças (seja de classe, etnia/raça, gênero, orientação sexual etc.).<br /><br />Tendo a dignidade humana como elemento central neste debate, procuramos refletir também sobre o papel das novas sociabilidades na luta contra a violência promovida pelo modelo de desenvolvimento. Estas novas sociabilidades - que não desviam necessariamente do conflito, mas se alicerçam, ainda assim, em novas formas de convivência e solidariedade -, ressignificam o debate em torno dos conceitos de paz, dignidade e luta. Fica a pergunta: tendo em vista que a linha abissal promoveu fissuras históricas, mantendo feridas abertas no tecido social, que sentido de paz é possível? Em que medida a tradução intercultural - no diálogo com a diferença e no reconhecimento da incompletude intrínseca a cada uma das partes - permite ultrapassar a linha abissal? E como as diferenças se podem articular contra a injustiça social e cognitiva, na perspectiva de garantir os direitos econômicos, sociais e culturais que o modelo de desenvolvimento permanentemente nega?</div>
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<b>Luciane Lucas dos Santos</b> concluiu o doutoramento em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2004, onde foi também professora adjunta. Hoje é pesquisadora pós-doc no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (Portugal), sob a supervisão do Prof. Dr. Boaventura de Sousa Santos. Integra o Núcleo Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe), a equipe de investigação do Projeto Alice - projeto internacional financiado pela European Research Council e o Grupo de Economia Solidária (ECOSOL), que faz parte do Núcleo de Estudos em Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades do CES/UC. Atualmente, sua pesquisa está relacionada aos seguintes temas: teoria crítica do consumo, economia solidária, redes solidárias de trocas e economias originárias campesinas.<br /><br /><blockquote>
<b>ENTRADA FRANCA<br />11 de junho de 2013 • terça-feira • 19 horas<br /> <br />Auditório do MASP ▪ Museu de Arte de São Paulo<br />Av. Paulista, 1578 - São Paulo/SP - Estação Trianon-Masp do metrô<br />Não é necessário fazer inscrição antecipada<br />Realização: Comitê da Cultura de Paz</b></blockquote>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-9738487160234744572013-04-02T19:47:00.000-03:002013-04-02T19:47:25.914-03:00"I have a dream" - 50 anos de um discurso que mudou a história<div class="separator tr_bq" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje40qnzSRJc8q1CGN_Cg-zcTLcmz4UPwzTXL-r90zrzbMOSYMEIxxcgyY8-aAwfEvHtI4EDObvuYTS3ErUWgLJszv6yHDF3pEhV3AvgJEgPRDORGU0SA4x8mxzjzTaiX5pZT18E1UxdzM/s1600/martin-luther-king-jr.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje40qnzSRJc8q1CGN_Cg-zcTLcmz4UPwzTXL-r90zrzbMOSYMEIxxcgyY8-aAwfEvHtI4EDObvuYTS3ErUWgLJszv6yHDF3pEhV3AvgJEgPRDORGU0SA4x8mxzjzTaiX5pZT18E1UxdzM/s320/martin-luther-king-jr.jpg" width="320" /></a></div>
Na próxima terça-feira, dia 9 de abril, às 19h, o Comitê da Cultura de Paz realizará seu 103º fórum no Grande Auditório do MASP, dentro do escopo da Semana Martin Luther King, organizada pela Associação Palas Athena anualmente. Veja o programa completo <a href="http://comitepaz.org.br/programa.htm" target="_blank">aqui</a>.<div>
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Abaixo, o convite da Profa. Lia Diskin, cofundadora da Palas e coordenadora do Comitê.<br /><br /><br /><blockquote>
Caros parceiros na Cultura de Paz,<br />Poucos são os discursos que guardam o poder de nos comover após décadas de terem sido proferidos. Entre eles, ainda ecoa o que Martin Luther King ofereceu a centenas de milhares de pessoas reunidas em Washington, frente à estátua de Lincoln, ávidas de encerrar uma longa e dramática história de discriminação racial e vergonhosa impostura – cujos fantasmas ainda estão presentes, mesmo no Brasil.<br />Neste 103º Fórum do Comitê da Cultura de Paz, que conta com o apoio institucional do Consulado dos Estados Unidos, a reflexão e a arte dialogam em torno do Sonho de Martin Luther King, convocando para “ninguém ser julgado pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter”.<br />Terça-feira, 9 de abril, às 19 horas, no Grande Auditório do MASP, com entrada franca.<br />O programa segue abaixo e sugerimos que disponibilizem nas suas redes, visto que o Sonho ainda tem muito a ecoar para ganhar a condição irreversível de ação transformadora.<br />Este fórum acontece no escopo da Semana Martin Luther King, que a Associação Palas Athena promove anualmente no mês de abril, faz dez anos. Apresentações artísticas, palestras e vídeo-diálogos estão programados, sempre com entrada franca, em diversas unidades dos CEUs. Confira no site <a href="http://www.palasathena.org.br/" target="_blank">www.palasathena.org.br</a>.</blockquote>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-20455341192334781972013-03-07T11:50:00.000-03:002013-03-07T11:51:35.927-03:00Janusz Korczak - O EducomunicadorA Profa. Dra. Liana Gottlieb, da Associação Janusz Korczak do Brasil, produziu um texto sobre Janusz Korczak para a revista da pós-graduação do IMES e, graciosamente, o cedeu para publicação. Será uma excelente base para conhecer melhor este gigante de abnegação e compromisso pedagógico.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Janusz Korczak era um dos pseudônimos de Henryk Goldszmit. Ele o usou, pela primeira vez, em 1898, quando era estudante e participou da competição literária I. Paderewski. A peça em quatro atos com que concorreu chamava-se Któredy? (De que modo?) (Lewowicki, 1998). Korczak recebeu uma menção honrosa com esta peça." </blockquote>
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Para continuar lendo o artigo, clique <a href="http://www.comitepaz.org.br/download/Janusz%20Korczak%20-%20O%20Educomunicador.pdf">aqui</a>.</div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-43870097477640726122013-03-07T11:15:00.000-03:002013-03-07T11:15:56.419-03:00Fóruns temáticos: temporada 2013 começa dia 12/03A temporada 2013 dos fóruns temáticos do Comitê da Cultura de Paz terá início nesta terça-feira, 12 de março, às 19h, no Grande Auditório do MASP, com o tema <b>"JANUSZ KORCZAK - Uma vida que se renova nos direitos de cada criança"</b> e os palestrantes Silvio Hotimsky e Celso Zilbovicius.<div>
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Veja o programa completo <a href="http://comitepaz.org.br/programa.htm" target="_blank">aqui</a>.</div>
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Abaixo, o convite da coordenadora do Comitê, Profa. Lia Diskin.<br /><br /><blockquote>
Mui estimados parceiros na Cultura de Paz,<br />Abrimos a Temporada 2013 dos nossos Fóruns Temáticos com um gigante de abnegação e compromisso pedagógico – Janusz Korczak. A ele devemos grande parte das descobertas sobre o mundo infantil, suas necessidades, seu desenvolvimento afetivo e cognitivo, seu maravilhamento frente à vida.<br />Contudo, o Dr. Korczak não apenas legou conhecimentos sobre uma etapa da existência humana. Ele nos ofereceu sua própria vida como fonte de estudo acerca do potencial luminoso da alma, da capacidade de sobrepor interesses pessoais para cuidar dos outros e sustentar os princípios da dignidade em condições de brutalidade declarada.<br />Terça-feira, 12 de março, 19 horas, Grande Auditório do MASP, com entrada franca. Convide suas redes, disponibilize o programa deste Fórum, polinize as possibilidades de reflexão que nos oferece este encontro.<br />Em renovado empenho, abraços cordiais,<br />Lia Diskin<br />Coordenadora do Comitê</blockquote>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-64661390546086599662013-01-18T11:34:00.000-02:002013-09-26T20:05:06.200-03:00Para viver além de Narciso<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Lia Diskin disseca ultra-individualismo das sociedade submissas aos mercados, mas aposta nos novos valores da juventude e numa política despartidarizada</b></em><br />
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b><br /></b></em>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIs0w8hbeqlro5j-D5sXKrAL1DdSmQ-BKhxAOHy0cni95VGR9D7dCNTQGWfelY0i_8TpnLecfmr-ARCQmhBNtvIeWiWKzAEM5tE-Y5wljG418Mawl-kLF4PE95eiHLSlFCiR8P61JbiaQ/s1600/121219-Narciso.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIs0w8hbeqlro5j-D5sXKrAL1DdSmQ-BKhxAOHy0cni95VGR9D7dCNTQGWfelY0i_8TpnLecfmr-ARCQmhBNtvIeWiWKzAEM5tE-Y5wljG418Mawl-kLF4PE95eiHLSlFCiR8P61JbiaQ/s320/121219-Narciso.jpg" width="320" /></a></div>
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b><br /></b></em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></em></em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Entrevista a <strong>Inês Castilho | </strong>Imagem:<strong> David Revoy</strong>, <em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Nascissus & Echo </em>(detalhe)</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.outraspalavras.net/2012/12/19/para-viver-alem-de-narciso/" target="_blank">Fonte: Outras Palavras</a></span></b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A vida é um fenômeno que resulta de relações: “não existe vida no isolamento”, ensina a professora e conferencista argentina Lia Diskin – em entrevista realizada para o estudo Política Cidadã, produzido pelo instituto Ideafix para o IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade). Os valores que deveriam nos orientar são, portanto, interdependência, empatia, solidariedade, cooperação, partilhamento: “a compreensão de que estamos imersos em uma comunidade viva que nos sustenta”. Ao contrário, a ideologia dominante em nossa cultura é a do individualismo. “Mas nenhum de nós se fez sozinho, embora se tente fazer crer que a criação desta obra ou daquela ideia seja exclusivamente de fulano ou beltrano”, recorda ela.</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Lia Diskin vive no Brasil desde 1972, quando fundou a Associação Palas Athena – organização sem fins lucrativos que adota a gestão compartilhada e atua nas áreas editorial, de educação, saúde, direitos humanos, meio ambiente e promoção social. Passou o ano de 1986 estudando budismo em Dharamsala, na Índia, terra dos exilados tibetanos, tendo o Dalai Lama como um de seus professores. Desde então tornou-se uma espécie de embaixadora do líder budista no Brasil, e organizou suas visitas ao país em 1992, 1999, 2006 e 2011. É também coordenadora do Comitê Paulista da Década da Cultura de Paz, da Unesco.</em></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Especialista em técnicas de meditação, Lia observa que vivemos olhando para fora, em busca de aprovação, deixando assim de perceber o que se passa em nossa mente. “Estamos habitando uma casa da qual o único que conhecemos é a janela, e da janela para fora. O que acontece dentro da casa, quais são os outros integrantes desse espaço, qual é a dinâmica que se estabelece dentro desse espaço, a gente simplesmente ignora.” Mas a vida vai além disso, lembra.</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Vivemos nos equilibrando sobre a crosta de um planeta que gira em alta velocidade em torno do sol, na periferia de uma dentre bilhões de galáxias do universo. Um planeta cuja estabilidade está sendo afetada por nós, que estamos colocando em risco o fenômeno da vida. “Não somos o centro da galáxia, dentro dela é tudo elíptico. O centro é o Sol, sem o qual não há vida. Nosso sistema é periférico, não é central”, ela lembra, nos devolvendo a humildade.</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Admiradora de Gandhi, Lia observa que ainda não estudamos adequadamente as estratégias político-pedagógicas que o líder pacifista indiano colocou em marcha já em meados do século XX para, sem um único tiro, derrotar o Império Britânico e libertar a Índia. “Gandhi foi um dos primeiros a promover o poder local – do qual hoje falamos tanto. Insistia constantemente em fortalecer, nutrir, empoderar as aldeias.”</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ao falar sobre a necessidade de redefinir nossas prioridades, ela elege a educação como meio por excelência para o cultivo de outros valores. E aponta a televisão, grande instrumento de lazer do povo brasileiro, como o instigador da violência e do desrespeito ao humano. “É o deboche, a ridicularização do outro, em que todo mundo ri da desgraça alheia. Como achar graça de uma criança que está aprendendo a caminhar e cai? Como isso pode ser motivo de chacota?”</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sobre a atividade política, Lia entende que – ao contrário do que hoje se considera – talvez seja a mais elevada e mais nobre que podemos ter. “Porque nos erguemos acima dos interesses pessoais e passamos a contemplar o que atende às necessidades de uma parcela maior da população.” Ela defende que os interesses nacionais e coletivos devem estar acima de qualquer tipo de partidarismo. “Se a gente não entender que político é aquilo que atende a todos nós, independente do partido em que estamos engajados, vai ser muito difícil resgatar o princípio fundante da vida comunitária, da vida pública”, explica, ressalvando que apesar disso os partidos políticos devem ser fortalecidos, já que são eles que mantêm a roda dos espaços institucionais em funcionamento. A seguir, a entrevista. (<strong>I.C.)</strong></em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAoC_wItCfBrIdV4sHCoskPRO3a-7Ig5F912HYC5ixiEq1clMQStUZcIwXBv1T6Qsk3AXJi4kfEZBpU2LtoTHotM7ALRNO2f2UrOHTc8Zktg60-18IHf8U_aAw_bttn9ojv1LkCkZVwD4/s1600/46449_570950212919680_2031565982_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAoC_wItCfBrIdV4sHCoskPRO3a-7Ig5F912HYC5ixiEq1clMQStUZcIwXBv1T6Qsk3AXJi4kfEZBpU2LtoTHotM7ALRNO2f2UrOHTc8Zktg60-18IHf8U_aAw_bttn9ojv1LkCkZVwD4/s320/46449_570950212919680_2031565982_n.jpg" width="320" /></a></div>
<strong><br /></strong>
<strong><br />Como você percebe a participação política do cidadão brasileiro?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Muito enfraquecida, pouco envolvida, pouco comprometida. Apesar de haver uma informação crescente, talvez por causa das redes sociais, numa perspectiva mais de longo prazo não vejo uma capacidade aglutinante de fazer propostas locais, pontuais, nem de uma macroestratégia de desenvolvimento do país.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Penso que isso se deve também à complexidade crescente da vida nas grandes cidades, nas quais os deslocamentos de um lugar para outro se tornam cada vez mais penosos e consomem mais tempo. Por outro lado, essa exigência prepotente de estar informado sobre todas as coisas: qual é o livro que acaba de ser lançado, qual é o filme que ganhou mais prêmios no festival, qual é o restaurante que está tendo uma promoção mais interessante, o último lançamento da moda? É tamanho o leque de informações sobre as quais há que se dar conta, “para ter respeitabilidade em diferentes meios da sociedade”, que isso simplesmente termina consumindo toda a energia do cidadão. Penso que perdemos o senso da prioridade e da essencialidade. Perdemos o senso do que é importante na vida familiar, na vida privada e na vida pública.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Nesse cenário, que temas mobilizariam a sociedade brasileira?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Neste momento, acredito que é tudo aquilo que esteja afeito ao universo financeiro, econômico, factível de tornar-se consumo ou de tornar-se produto. É assustador o espaço que ocupam as informações dessa esfera nas grandes mídias, Qual é o sentido de estar todos os dias nos principais jornais da televisão brasileira a subida ou a descida da bolsa da Nasdaq, de Frankfurt, de Hong Kong? Qual é o sentido disso para o cidadão médio? Aquele que realmente tem necessidade desse tipo de informação a obtém online a fim de fazer suas transações, portanto não precisa delas nos jornais televisivos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Na Gestalt se fala muito a respeito de “não vermos que não vemos”. Há um ponto cego dentro de todos nós. Penso que o grande ponto cego da sociedade contemporânea é justamente não perceber que determinadas pautas são talvez interessantes ou indispensáveis para grupos muito pequenos da população. Mas essas pautas terminam ocupando a maior quantidade do tempo e do espaço nas mentes dos cidadãos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Você falou da energia gasta no consumo, falou em mídia e em valores essenciais. Poderia discorrer sobre isso?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Infelizmente, na cultura dominante o consumo tornou-se um objeto de reconhecimento social. Você vê isso já em crianças pequenas, com o uso, por exemplo, de telefones celulares, iPods, iPhones e companhia. Todos nós precisamos de reconhecimento, é inerente à condição humana. Precisamos ser legitimados pelo outro. Quando tal atitude transborda e se torna quase uma compulsão, e o fator de inclusão são as questões de ordem material, de ordem objetiva, aquilo que posso ostentar na presença dos outros – isso se torna extremamente perigoso, porque a pessoa passa a colocar todo o seu capital de tempo e criatividade a serviço do reconhecimento social, apenas. O cultivo, o conhecimento de si mesmo, a possibilidade de acessar um potencial latente para outras áreas fica totalmente obliterado, porque a pessoa não tem mais energia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Estamos habitando uma casa da qual o único que conhecemos é a janela, e da janela para fora. O que acontece dentro da casa, quais são os outros integrantes desse espaço, qual é a dinâmica que se estabelece dentro desse espaço, a gente simplesmente ignora. Utilizamos as coisas para obter reconhecimento dos outros, e esse reconhecimento parece conferir a nós a sensação de termos direito, de sermos merecedores da vida. E tudo fica encapsulado entre o teto de nossos cabelos e o chão de nossos sapatos. Mas a vida é algo que vai além disso. A vida não acontece apenas entre nossos cabelos e nossa planta do pé.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Fale desses valores essenciais, daquilo que está dentro da casa e que a gente não conhece…</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para que haja a vida – a gente hoje sabe muito bem, porque temos trabalhos extraordinários no campo da biologia, da neurociência – é preciso uma teia de relações. Não existe vida sem relação. Não existe vida no isolamento. Ou seja, o individualismo, por si só, é uma contradição da vida. A vida existe enquanto há uma dinâmica constante de manutenção, sustentação das relações e promoção de novas relações. Um ecossistema é tanto mais rico quanto mais variedade de vida exista dentro dele e quanto maior conectividade possa existir entre essas vidas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Quando falamos num repertório de valores essenciais, estamos nos referindo a um repertório de valores sustentados por essa teia, e que por sua vez a sustentam. Quanto mais nos distanciamos disso, mais repercussões dolorosas e ruídos no sistema irão acontecer. No humano, a relação se manifesta não apenas pela vinculação imediata de afetos, mas também pelos princípios de empatia, de solidariedade, de cooperação; pelos princípios do partilhamento, da compreensão de estarmos imersos em uma comunidade viva que nos sustenta.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Nenhum de nós se fez sozinho. A espécie humana, dentre os seres vivos, é a que mais demora a adquirir autonomia e independência. Para nos movermos no berço, precisamos de três ou quatro meses. Se não houver alguém dando conta da nossa existência, sequer conseguimos nos virar no berço. Para ficar em pé, quase um ano. Para ter minimamente um discernimento do que posso e o que não posso ingerir – aquilo que põe em perigo a minha vida e aquilo que sustenta a minha vida –, serão seis ou sete anos. Para adquirir maturidade biológica, ou capacidade de procriar, 11, 12, 13 anos. E para ter maturidade psicológica nos vão minimamente 16, 17 anos, se é que alguma vez a atingimos. Muitas vezes a gente vê criançonas de cabelos brancos, no sentido de não serem capazes de se responsabilizar pelos efeitos dos próprios atos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Então somos uma espécie que demora muito a aprender, simplesmente porque não nascemos equipados para dar conta de nossa existência. Uma tartaruga nasce e já consegue ser autossuficiente. Uma tartaruga marinha sabe onde está o mar, e vai se dirigir para este mar. Ela já vem com um repertório de saberes que lhe permite satisfazer as necessidades desta vida que ela mesma constitui, que ela mesma é.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Não é o caso do humano. Damos conta de nossa vida aprendendo. E aprendemos, obviamente, do meio que temos no entorno. Não podemos dizer que somos 100% fruto do meio, porque senão todos seríamos iguais, mas grande parte de nossas referências internas se constituiu a partir do meio que nos nutriu, nos alimentou e nos deu parte da identidade que afirmamos ser. Nesse sentido, quando se tem uma sociedade na qual os valores que estão sendo promovidos são sempre secundários com referência à vida, ao que é essencial, alguma coisa está errada. A solidariedade e a cooperação não podem ser uma excepcionalidade no humano, são constituintes do humano. A excepcionalidade teria que ser justamente o contrário: negar-se à solidariedade, negar-se à cooperação, negar-se ao compartilhamento.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
E temos que ser realistas: o que nos está mostrando uma grande parte dos elementos constituintes daquilo que chamamos cultura – seja a mídia, seja a arte – são rupturas, rupturas, rupturas. Você liga uma TV, passa pelos canais abertos e pelos canais privados, 80% da programação é confronto bélico, é confronto nutrido de raiva, de ressentimento, é busca de uma competição absurda pelos poderes. Os outros 10% são muitas vezes de uma precariedade e de uma indignidade psicológica muito dolorosa: é o deboche, a ridicularização do outro, aquela coisa das pegadinhas, situações em que todo mundo ri, literalmente, da desgraça alheia. Como achar graça de uma criança que está aprendendo a caminhar e cai. Como isso pode ser motivo de chacota? A primeira reação ante algo inusitado é, muitas vezes, o riso. Mas de maneira alguma isso pode ser uma celebração coletiva. Então, o que sobra? Uns 10%, em que se encontram fontes de inspiração na vida animal, em recortes históricos ou releituras de fatos do passado, programas sobre astronomia. São também os que têm menos audiência.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
E aí está o grande nó górdio que temos de desatar, porque está fazendo sofrer a todos, sem exceção: ninguém hoje está em uma situação na qual possa desfrutar da vida que lhe está sendo oferecida a cada instante. Penso que é momento de revisitar premissas. Para onde estamos nos dirigindo, qual é o porto a que queremos chegar, e de onde estamos partindo? Não podemos saber com clareza onde queremos chegar se não sabemos de onde estamos partindo. E estamos partindo de um cenário de bilhões e bilhões de anos, que é a vida, que tem uma experiência acumulada extraordinária e provoca admiração – porque também é natural do humano admirar os feitos, não apenas belos, mas também sábios. A gente reconhece intimamente quando há sabedoria. E tudo isso está sendo colocando em perigo pelo estado de arrogância, de prepotência em que a espécie humana terminou se refugiando. Então, penso que são necessários mecanismos urgentes de redefinição das prioridades.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Que mecanismos seriam esses?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A educação, sem sombra de dúvida. Em toda a minha formação escolar, não recebi uma única aula a respeito de questões ambientais. Aliás, a palavra ecologia sequer existia. Hoje já se veem crianças assinalando, dentro de casa: “mamãe, a torneira está aberta; papai, olha a luz acesa; fulano, não jogue papel na rua”. Há uma capacitação das novas gerações para dar conta de uma consciência à qual a minha geração esteve totalmente alheia. As novas gerações também vão ter que criar todo um novo repertório de conciliação com a vida – porque parece que estivemos brigando com ela, dando-lhe as costas, querendo criar um mundo paralelo independente da natureza – o que é impossível. É esquizofrênico.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Que papel as redes sociais podem ter nessas mudanças?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Vai depender do conteúdo com o qual estiverem preenchidas. O instrumento em si é extraordinário, a gente fica até orgulhoso pela capacidade do ser humano de criar instrumentos de ligação. Mas sem uma vinculação, sem criar um nexo com outros, não funciona. Se isso não se sustenta, se isso é líquido, como fala Zygmunt Bauman, a sociedade líquida que não tem raiz, não tem profundidade, não consegue criar sustentabillidade e, consequentemente, promover mecanismos de continuidade. Se não tenho isso, as redes sociais podem se tornar mais um objeto de consumo do tempo e da energia das pessoas. Para mais uma vez fugir do importante e do essencial, que é o compromisso, a relação – com todo o risco que isso acarreta.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Você acha então que as redes sociais precisam se enraizar nas relações pessoais, para ter alguma efetividade?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Sim, e devem estar profundamente aliadas com a compreensão do que são as redes de vida, de como a vida se comporta dentro de macrossistemas e de microssistemas, como em nossa espécie.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>A natureza é o nosso espelho?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Sem sombra de dúvida, sem ela não somos nada. Uma coisa que me parece absurda é que todos somos capazes de distinguir carros pelas suas marcas, pelo ano e pelos insumos que trazem. Contudo, se você pergunta a diferença que há entre um ipê e uma paineira, ou ainda quais são as árvores que há em sua rua, a pessoa não sabe. Como podemos distinguir modelos de carros e ser incapazes de distinguir duas árvores? As crianças não sabem diferenciar uma abobrinha de uma berinjela, não sabem diferenciar batata de cará ou inhame – isso é preocupante, porque elas podem viver sem saber a marca dos carros, mas não podem viver sem árvores e sem vegetais.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
É sobre isso que falo: de nos referirmos ao importante, ao essencial. Estamos embevecidos, quase narcotizados pelas criações humanas, e nos esquecemos de que tudo isso é possível unicamente porque há um substrato dado pela natureza, dado pela vida, pela terra, a terra que nos nutre e nos sustenta, sem o qual nada vai ser possível. Todas as inovações no campo da sustentabilidade energética, seja energia eólica, seja dos mares, são pensadas a partir de um recurso natural. Não há como sair disso. A energia que inventamos, que foi a energia nuclear, está sendo repensada: será que somos suficientemente responsáveis para dar conta de um instrumento cujas consequências sequer conseguimos prever?</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Algum movimento social te chamou atenção, aqui no Brasil ou fora dele?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para mim o Greenpeace continua sendo uma referência, pela continuidade. Valorizo muito a continuidade em uma ação, esse estardalhaço de projetos fogueteiros, que criam um grande evento e terminam, não leva a nada. Há movimentos interessantes trabalhando seriamente na questão da sustentabilidade, mas penso que isso tem que entrar mais no cotidiano das pessoas, não apenas as discussões sobre sacolinha de plástico. Tem que perguntar: “Como eu, como indivíduo, estou afetando a vida dos outros seres? Qual é a minha pegada ecológica, como é meu consumo?” Em última instância: sou eu que escolho, ou me deixo escolher pela sedução das referências externas? Essas questões têm que passar necessariamente pelo indivíduo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Gandhi tinha uma frase radical: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Comece por si mesmo. Você não pode começar pelo mundo, mas pode começar por você. Gandhi tinha essa capacidade de apontar com clareza questões relevantes, acessíveis à participação de todos. Penso que devemos resgatar essa capacidade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Gandhi esteve vivo em várias manifestações recentes, por sua não-violência.</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Sem dúvida. Mas ele é uma referência ainda pouco estudada. Admiramos muito Gandhi, mas não o estudamos. Não estudamos o que está por trás da estratégia que ele utilizou para desmontar o enorme maquinário de colonização – estou falando do Império Britânico, não de um império passageiro – em um país tão populoso e tão rico em recursos naturais quanto a Índia. Sem uma única arma, sem necessidade de disparar um único tiro… como aconteceu isso? Nós ainda não estudamos as estratégias pedagógico-políticas que Gandhi colocou em cena<strong> </strong>já em meados do século XX – a independência da Índia foi em 1947 e em 1948 Gandhi morreu. Ele escreveu muita coisa, não é que ele seja um ativista sem reflexões nem metodologia. Criou todo um processo estratégico para desmontar o poder e, fundamentalmente, robustecer as massas indianas. Que eu me lembre, Gandhi foi um dos primeiros a promover o poder local – do qual hoje falamos tanto. Insistia constantemente em fortalecer, nutrir, empoderar as aldeias. É nas aldeias que vive o indiano, dizia ele. É nas aldeias que devemos pensar quando falamos da construção de uma nação, de uma identidade nacional.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Diante de tudo isso, você consegue enxergar novas formas de ação política?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Primeiro, temos que despartidarizar as questões políticas. Se a gente não começa a limpar o terreno do político, entendendo que político é aquilo que atende a todos nós, independente do partido em que estamos engajados, vai ser muito difícil resgatar o princípio fundante da vida comunitária, da vida pública. A palavra <em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">idiota</em>, em grego, refere-se justamente àquele que não se interessava pelo público, tão apequenado estava por seus interesses pessoais que não conseguia enxergar o cenário do público, do coletivo. Então, se a gente não despartidariza as questões de ordem pública, não vai resgatar a dimensão extraordinária que tem a política.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Talvez a atividade política seja a mais elevada e mais nobre que cada um de nós pode ter. Porque nos erguemos acima de nossos interesses pessoais e passamos a contemplar o que atende às necessidades de uma parcela maior da população. É um ato de generosidade, quando você abre mão de seu espaço para refletir sobre algo maior. A minha perspectiva é despartidarizar questões de ordem pública, o que não quer dizer que os partidos políticos não tenham que ser fortalecidos. São eles, no fim das contas, que vão manter a roda da política em funcionamento. Mas os interesses nacionais, os interesses coletivos têm que estar, muito claramente, acima de qualquer tipo de partidarismo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Pensando no futuro, como você vê as novas gerações convivendo nesse planeta tão pequeno?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Quando a gente se põe a pensar onde estamos, na periferia de uma galáxia… Não somos o centro da galáxia, dentro dela é tudo elíptico. Em nosso sistema o centro é o Sol, sem o qual não há possibilidade de vida. Nosso sistema é periférico, não é central. E nossa galáxia, dentro do universo, é uma dentre bilhões. Não sabemos se o fenômeno vida, ou alguma coisa semelhante àquilo que chamamos vida, existe em outra parte do universo. O que sabemos é que estamos na crosta de um planeta cuja estabilidade depende de milhões de fatores, e que estamos intervindo em alguns desses fatores, o que provoca alterações que colocam em risco todo o fenômeno da vida.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O fenômeno vida tem três ou quatro bilhões de anos de existência. Isso teria que criar em nós um senso de responsabilidade muito, muito grande. O que possibilita a uma jabuticabeira saber que chegou o tempo de dar fruto? Existe aí toda uma experiência acumulada. Você pode dizer “mas ela não é consciente disso”. A jabuticabeira pode não ser consciente disso, entretanto ela cumpre o seu papel no processo. Aparentemente, somos os únicos que temos consciência de que temos consciência. A espécie humana tem esse diferencial de saber que sabe ou saber que ignora. Isso teria que aumentar o nosso senso de responsabilidade, e não diminuí-lo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Penso que as novas gerações hoje estão muito mais sensíveis a isso. Você vê uma geração inteligente, capaz, talentosa, em marcha. Por exemplo: está abrindo mão de ter carro para se deslocar na cidade de bicicleta, ainda que esta cidade não ofereça facilidades para tanto. Jovens que estão abrindo mão de ter cargos de liderança em multinacionais porque querem trabalhar em instituições de cunho social, ou ainda dedicar-se mais à família acompanhando a educação de seus filhos. Jovens que deixam de fazer pós-graduações nas universidades legitimadas pelo senso acadêmico e empresarial para ir a trabalhar em uma comunidade de um país asiático, africano, latino-americano. Ou seja, estamos vendo sinais muito evidentes de uma geração que já é muito mais sensível a toda essa rede que eu chamo de as coisas importantes da vida.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Você imagina uma governança global?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Você está vendo a dificuldade que têm as Nações Unidas. A ONU é a arquitetura política mais interessante que tivemos no século XX, e 50 anos não são nada para uma instituição criar seus mecanismos. Mas não acredito na centralidade de um poder. Acredito muito na pluralidade, no poder da diversidade adquirir competência para manter vinculações sem perder sua identidade. Isso de homogeneizar, de ter um discurso único, um repertório de valores únicos, não penso que seja saudável para a humanidade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Acredito que a humanidade tem que preservar essa capacidade extraordinária de ter diversas representações e compreensões de mundo, mas colocá-las para dialogar. Não para uma convencer a outra, não para uma domesticar a outra, mas, pelo contrário, para se fecundarem mutuamente. Para que cada uma possa potencializar na outra o que tem de melhor. É a diversidade que nos vai permitir ampliar a percepção da realidade. Se fico monocorde, em um único modelo de percepção, simplesmente encurto a minha capacidade de enxergar a realidade. Mas se acoplo cada um com sua característica e essencialidade, amplio a percepção que posso ter da realidade, e isso é muito saudável.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 1.25em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O que não é saudável, hoje, é a insaciabilidade que parece ter o homem contemporâneo: ele quer tudo, quer mais de tudo. Gosto muito daquela frase de Confúcio: “nada é o bastante para quem considera pouco o que é suficiente”. Há aí uma grande lucidez, da qual precisamos nos nutrir e iluminar. A gente perdeu totalmente a noção: nada é suficiente, a gente quer sempre mais, mais, mais e mais. Mas há um limite para o que é saudável desejar. Não há como sentir mais, não há como comer mais.</div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-53376735238802464672012-12-21T09:58:00.000-02:002012-12-21T09:59:56.940-02:00Conhecer-se e viver em teia<a href="http://www.idsbrasil.net/blog/conhecer-se-e-viver-em-teia" target="_blank"><b><span style="font-size: x-small;">Por Assessoria de Comunicação - IDS</span></b></a><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9zkBEqSSS3Ae7xOTp-6Mq6ftBMhaIHJzjtbiX8UZ_ucWkPeWiajJ-26AYNMzepjv8HrTB-bCfQih8V3DopgG9oqegwK_Cq6xc37bj0D1xEMfPSUPdW1a2O2sJADEHnc9QdFz6EhoBJR8/s1600/46449_570950212919680_2031565982_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9zkBEqSSS3Ae7xOTp-6Mq6ftBMhaIHJzjtbiX8UZ_ucWkPeWiajJ-26AYNMzepjv8HrTB-bCfQih8V3DopgG9oqegwK_Cq6xc37bj0D1xEMfPSUPdW1a2O2sJADEHnc9QdFz6EhoBJR8/s320/46449_570950212919680_2031565982_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">
Profa. Lia Diskin, cofundadora da Associação Palas</div>
<div style="text-align: left;">
Athena e coordenadora do Comitê da Cultura de Paz.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<b><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.idsbrasil.net/blog/conhecer-se-e-viver-em-teia" target="_blank">Instituto Democracia e Sustentabilidade</a></span></b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
É difícil discernir o essencial, o indispensável, nos dias de hoje? Para Lia Diskin - formada em Jornalismo, estudiosa dos filósofos indianos Nagarjuna e Kamala Shila e premiada por sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz pela Unesco - o primeiro passo é se conhecer. E, depois, viver em teia. "Não existe vida sem relação. Não existe vida no isolamento", diz. Valores essenciais sustentam esse emaranhado de relações, e também são sustentados pela rede.</div>
<div>
<br />
Lia cita Gandhi, desdobrando o significado de uma de suas máximas mais célebres. "Você não pode começar pelo mundo, mas pode começar por você. Gandhi tinha essa capacidade de apontar com clareza questões relevantes, acessíveis à participação de todos. Penso que devemos resgatar essa capacidade." Leia abaixo a entrevista concedida por Lia à Inês Castilho, e saiba mais sobre a série de entrevistas, projeto realizado em parceria entre o IDS, Outras Palavras e Ideafix, <a href="http://www.idsbrasil.net/blog/ids-publica-serie-de-entrevistas-em-parceria-com-outras-palavras">neste link.</a> <br />
<br />
<br />
<b>Como você percebe a participação política do cidadão brasileiro?</b><br />
Muito enfraquecida, pouco envolvida, pouco comprometida. Apesar de haver uma informação crescente, talvez por causa das redes sociais, numa perspectiva mais de longo prazo não vejo uma capacidade aglutinante de fazer propostas locais, pontuais, nem de uma macroestratégia de desenvolvimento do país. <br />
<a name='more'></a><br />
Penso que isso se deve também à complexidade crescente da vida nas grandes cidades, nas quais os deslocamentos de um lugar para outro se tornam cada vez mais penosos e consomem mais tempo. Por outro lado, essa exigência prepotente de estar informado sobre todas as coisas: qual é o livro que acaba de ser lançado, qual é o filme que ganhou mais prêmios no festival, qual é o restaurante que está tendo uma promoção mais interessante, o último lançamento da moda? É tamanho o leque de informações sobre as quais há que se dar conta, "para ter respeitabilidade em diferentes meios da sociedade", que isso simplesmente termina consumindo toda a energia do cidadão. Penso que perdemos o senso da prioridade e da essencialidade. Perdemos o senso do que é importante na vida familiar, na vida privada e na vida pública.<br />
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<b>Nesse cenário, que temas mobilizariam a sociedade brasileira?</b><br />
Neste momento, acredito que é tudo aquilo que esteja afeito ao universo financeiro, econômico, factível de tornar-se consumo ou de tornar-se produto. É assustador o espaço que ocupam as informações dessa esfera nas grandes mídias, Qual é o sentido de estar todos os dias nos principais jornais da televisão brasileira a subida ou a descida da bolsa da Nasdaq, de Frankfurt, de Hong Kong? Qual é o sentido disso para o cidadão médio? Aquele que realmente tem necessidade desse tipo de informação a obtém online a fim de fazer suas transações, portanto não precisa delas nos jornais televisivos.<br />
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Na Gestalt se fala muito a respeito de "não vermos que não vemos". Há um ponto cego dentro de todos nós. Penso que o grande ponto cego da sociedade contemporânea é justamente não perceber que determinadas pautas são talvez interessantes ou indispensáveis para grupos muito pequenos da população. Mas essas pautas terminam ocupando a maior quantidade do tempo e do espaço nas mentes dos cidadãos.<br />
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<b>Você falou da energia gasta no consumo, falou em mídia e em valores essenciais. Poderia discorrer sobre isso?</b>Infelizmente, na cultura dominante o consumo se tornou um objeto de reconhecimento social. Você vê isso já em crianças pequenas, com o uso, por exemplo, de telefones celulares, iPods, iPhones e companhia. Todos nós precisamos de reconhecimento, é inerente à condição humana. Precisamos ser legitimados pelo outro. Quando tal atitude transborda e se torna quase uma compulsão, e o fator de inclusão são as questões de ordem material, de ordem objetiva, aquilo que posso ostentar na presença dos outros – isso se torna extremamente perigoso, porque a pessoa passa a colocar todo o seu capital de tempo e criatividade a serviço do reconhecimento social, apenas. O cultivo, o conhecimento de si mesmo, a possibilidade de acessar um potencial latente para outras áreas fica totalmente obliterado, porque a pessoa não tem mais energia. <br />
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Estamos habitando uma casa da qual o único que conhecemos é a janela, e da janela para fora. O que acontece dentro da casa, quais são os outros integrantes desse espaço, qual é a dinâmica que se estabelece dentro desse espaço, a gente simplesmente ignora. Utilizamos as coisas para obter reconhecimento dos outros, e esse reconhecimento parece conferir a nós a sensação de termos direito, de sermos merecedores da vida. E tudo fica encapsulado entre o teto de nossos cabelos e o chão de nossos sapatos. Mas a vida é algo que vai além disso. A vida não acontece apenas entre nossos cabelos e nossa planta do pé. <br />
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<b>Fale desses valores essenciais, daquilo que está dentro da casa e que a gente não conhece...</b>Para que haja a vida – a gente hoje sabe muito bem, porque temos trabalhos extraordinários no campo da biologia, da neurociência – é preciso uma teia de relações. Não existe vida sem relação. Não existe vida no isolamento. Ou seja, o individualismo, por si só, é uma contradição da vida. A vida existe enquanto há uma dinâmica constante de manutenção, sustentação das relações e promoção de novas relações. Um ecossistema é tanto mais rico quanto mais variedade de vida exista dentro dele e quanto maior conectividade possa existir entre essas vidas. <br />
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Quando falamos num repertório de valores essenciais, estamos nos referindo a um repertório de valores sustentados por essa teia, e que por sua vez sustentam essa teia. Quanto mais nos distanciamos disso, mais repercussões dolorosas e ruídos no sistema irão acontecer. No humano, a relação se manifesta não apenas pela vinculação imediata de afetos, mas também pelos princípios de empatia, de solidariedade, de cooperação; pelos princípios do partilhamento, da compreensão de estarmos imersos em uma comunidade viva que nos sustenta. <br />
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Nenhum de nós se fez sozinho. A espécie humana, dentre os seres vivos, é a que mais demora a adquirir autonomia e independência. Para nos movermos no berço, precisamos de três ou quatro meses. Se não houver alguém dando conta da nossa existência, sequer conseguimos nos virar no berço. Para ficar em pé, quase um ano. Para ter minimamente um discernimento do que posso e o que não posso ingerir – aquilo que põe em perigo a minha vida e aquilo que sustenta a minha vida –, serão seis ou sete anos. Para adquirir maturidade biológica, ou capacidade de procriar, 11, 12, 13 anos. E para ter maturidade psicológica nos vão minimamente 16, 17 anos, se é que alguma vez a atingimos. Muitas vezes a gente vê criançonas de cabelos brancos, no sentido de não serem capazes de se responsabilizar pelos efeitos dos próprios atos. <br />
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Então somos uma espécie que demora muito a aprender, simplesmente porque não nascemos equipados para dar conta de nossa existência. Uma tartaruga nasce e já consegue ser autossuficiente. Uma tartaruga marinha sabe onde está o mar, e vai se dirigir para este mar. Ela já vem com um repertório de saberes que lhe permite satisfazer as necessidades desta vida que ela mesma constitui, que ela mesma é. <br />
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Não é o caso do humano. Damos conta de nossa vida aprendendo. E aprendemos, obviamente, do meio que temos no entorno. Não podemos dizer que somos 100% fruto do meio, porque senão todos seríamos iguais, mas grande parte de nossas referências internas se constituiu a partir do meio que nos nutriu, nos alimentou e nos deu parte da identidade que afirmamos ser. Nesse sentido, quando se tem uma sociedade na qual os valores que estão sendo promovidos são sempre secundários com referência à vida, ao que é essencial, alguma coisa está errada. A solidariedade e a cooperação não podem ser uma excepcionalidade no humano, são constituintes do humano. A excepcionalidade teria que ser justamente o contrário: negar-se à solidariedade, negar-se à cooperação, negar-se ao compartilhamento. <br />
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E temos que ser realistas: O que nos está mostrando uma grande parte dos elementos constituintes daquilo que chamamos cultura – seja a mídia, seja a arte – são rupturas, rupturas, rupturas. Você liga uma TV, passa pelos canais abertos e pelos canais privados, 80% da programação é confronto bélico, é confronto nutrido de raiva, de ressentimento, é busca de uma competição absurda pelos poderes. Os outros 10% são muitas vezes de uma precariedade e de uma indignidade psicológica muito dolorosa: é o deboche, a ridicularização do outro, aquela coisa das pegadinhas, situações em que todo mundo ri, literalmente, da desgraça alheia. Como achar graça de uma criança que está aprendendo a caminhar e cai. Como isso pode ser motivo de chacota? A primeira reação ante algo inusitado é, muitas vezes, o riso. Mas de maneira alguma isso pode ser uma celebração coletiva. Então, o que sobra? Uns 10%, em que se encontram fontes de inspiração na vida animal, em recortes históricos ou releituras de fatos do passado, programas sobre astronomia. São também os que têm menos audiência. <br />
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E aí está o grande nó górdio que temos de desatar, porque está fazendo sofrer a todos, sem exceção: ninguém hoje está em uma situação na qual possa desfrutar da vida que lhe está sendo oferecida a cada instante. Penso que é momento de revisitar premissas. Para onde estamos nos dirigindo, qual é o porto a que queremos chegar e de onde estamos partindo? Não podemos saber com clareza aonde queremos chegar se não sabemos de onde estamos partindo. E estamos partindo de um cenário de bilhões e bilhões de anos, que é a vida, que tem uma experiência acumulada extraordinária e provoca admiração – porque também é natural do humano admirar os feitos, não apenas belos, mas também sábios. A gente reconhece intimamente quando há sabedoria. E tudo isso está sendo colocando em perigo pelo estado de arrogância, de prepotência em que a espécie humana terminou se refugiando. Então, penso que são necessários mecanismos urgentes de redefinição das prioridades.<br />
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<b>Que mecanismos seriam esses?</b>A educação, sem sombra de dúvida. Em toda a minha formação escolar, não recebi uma única aula a respeito de questões ambientais. Aliás, a palavra ecologia sequer existia. Hoje já se veem crianças assinalando, dentro de casa: "Mamãe, a torneira está aberta; papai, olha a luz acesa; fulano, não jogue papel na rua". Há uma capacitação das novas gerações para dar conta de uma consciência à qual a minha geração esteve totalmente alheia. As novas gerações também vão ter que criar todo um novo repertório de conciliação com a vida – porque parece que estivemos brigando com ela, dando-lhe as costas, querendo criar um mundo paralelo independente da natureza – o que é impossível. É esquizofrênico. <br />
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<b>Que papel as redes sociais podem ter nessas mudanças?</b>Vai depender do conteúdo com o qual estiverem preenchidas. O instrumento em si é extraordinário, a gente fica até orgulhoso pela capacidade do ser humano de criar instrumentos de ligação. Mas sem uma vinculação, sem criar um nexo com outros, não funciona. Se isso não se sustenta, se isso é líquido, como fala Zygmunt Bauman, a sociedade líquida que não tem raiz, não tem profundidade, não consegue criar sustentabillidade e, consequentemente, promover mecanismos de continuidade. Se não tenho isso, as redes sociais podem se tornar mais um objeto de consumo do tempo e da energia das pessoas. Para mais uma vez fugir do importante e do essencial, que é o compromisso, a relação – com todo o risco que isso acarreta. <br />
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<b>Você acha então que as redes sociais precisam se enraizar nas relações pessoais, para ter alguma efetividade?</b>Sim, e devem estar profundamente aliadas com a compreensão do que são as redes de vida, de como a vida se comporta dentro de macrossistemas e de microssistemas, como em nossa espécie.<br />
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<b>A natureza é o nosso espelho?</b>Sem sombra de dúvida, sem ela não somos nada. Uma coisa que me parece absurda é que todos somos capazes de distinguir carros pelas suas marcas, pelo ano e pelos insumos que trazem. Contudo, se você pergunta a diferença que há entre um ipê e uma paineira, ou ainda quais são as árvores que há em sua rua, a pessoa não sabe. Como podemos distinguir modelos de carros e ser incapazes de distinguir duas árvores? As crianças não sabem diferenciar uma abobrinha de uma berinjela, não sabem diferenciar batata de cará ou inhame – isso é preocupante, porque elas podem viver sem saber a marca dos carros, mas não podem viver sem árvores e sem vegetais. <br />
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É sobre isso que falo: de nos referirmos ao importante, ao essencial. Estamos embevecidos, quase narcotizados pelas criações humanas, e nos esquecemos de que tudo isso é possível unicamente porque há um substrato dado pela natureza, dado pela vida, pela terra, a terra que nos nutre e nos sustenta, sem o qual nada vai ser possível. Todas as inovações no campo da sustentabilidade energética, seja energia eólica, seja dos mares, são pensadas a partir de um recurso natural. Não há como sair disso. A energia que inventamos, que foi a energia nuclear, está sendo repensada: será que somos suficientemente responsáveis para dar conta de um instrumento cujas consequências sequer conseguimos prever?<br />
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<b>Algum movimento social te chamou atenção, aqui no Brasil ou fora dele?</b>Para mim o Greenpeace continua sendo uma referência, pela continuidade. Valorizo muito a continuidade em uma ação, esse estardalhaço de projetos fogueteiros, que criam um grande evento e terminam, não leva a nada. Há movimentos interessantes trabalhando seriamente na questão da sustentabilidade, mas penso que isso tem que entrar mais no cotidiano das pessoas, não apenas as discussões sobre sacolinha de plástico. Tem que perguntar: "Como eu, como indivíduo, estou afetando a vida dos outros seres? Qual é a minha pegada ecológica, como é meu consumo?" Em última instância: sou eu que escolho, ou me deixo escolher pela sedução das referências externas? Essas questões têm que passar necessariamente pelo indivíduo. <br />
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Gandhi tinha uma frase radical: "Seja a mudança que você quer ver no mundo". Comece por si mesmo. Você não pode começar pelo mundo, mas pode começar por você. Gandhi tinha essa capacidade de apontar com clareza questões relevantes, acessíveis à participação de todos. Penso que devemos resgatar essa capacidade.<br />
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<b>Gandhi esteve vivo em várias manifestações recentes, por sua não-violência.</b><br />
Sem dúvida. Mas ele é uma referência ainda pouco estudada. Admiramos muito o Gandhi, mas não o estudamos. Não estudamos o que está por trás da estratégia que ele utilizou para desmontar o enorme maquinário de colonização – estou falando do Império Britânico, não de um império passageiro – em um país tão populoso e tão rico em recursos naturais quanto a Índia. Sem uma única arma, sem necessidade de disparar um único tiro... como aconteceu isso? Nós ainda não estudamos as estratégias pedagógico-políticas que Gandhi colocou em cena já em meados do século XX – a independência da Índia foi em 1947 e em 1948 Gandhi morreu. Ele escreveu muita coisa, não é que ele seja um ativista sem reflexões nem metodologia. Criou todo um processo estratégico para desmontar o poder e, fundamentalmente, robustecer as massas indianas. Que eu me lembre, Gandhi foi um dos primeiros a promover o poder local – do qual hoje falamos tanto. Insistia constantemente em fortalecer, nutrir, empoderar as aldeias. É nas aldeias que vive o indiano, dizia ele. É nas aldeias que devemos pensar quando falamos da construção de uma nação, de uma identidade nacional. <br />
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<b>Diante de tudo isso, você consegue enxergar novas formas de ação política?</b>Primeiro, temos que despartidarizar as questões políticas. Se a gente não começa a limpar o terreno do político, entendendo que político é aquilo que atende a todos nós, independente do partido em que estamos engajados, vai ser muito difícil resgatar o princípio fundante da vida comunitária, da vida pública. A palavra idiota, em grego, refere-se justamente àquele que não se interessava pelo público, tão apequenado estava por seus interesses pessoais que não conseguia enxergar o cenário do público, do coletivo. Então, se a gente não despartidariza as questões de ordem pública, não vai resgatar a dimensão extraordinária que tem a política. <br />
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Talvez a atividade política seja a mais elevada e mais nobre que cada um de nós pode ter. Porque nos erguemos acima de nossos interesses pessoais e passamos a contemplar o que atende às necessidades de uma parcela maior da população. É um ato de generosidade, quando você abre mão de seu espaço para refletir sobre algo maior. A minha perspectiva é despartidarizar questões de ordem pública, o que não quer dizer que os partidos políticos não tenham que ser fortalecidos. São eles, no fim das contas, que vão manter a roda da política em funcionamento. Mas os interesses nacionais, os interesses coletivos têm que estar, muito claramente, acima de qualquer tipo de partidarismo.<br />
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<b>Pensando no futuro, como você vê as novas gerações convivendo nesse planeta tão pequeno?</b>Quando a gente se põe a pensar onde estamos, na periferia de uma galáxia... Não somos o centro da galáxia, dentro dela é tudo elíptico. Em nosso sistema o centro é o Sol, sem o qual não há possibilidade de vida. Nosso sistema é periférico, não é central. E nossa galáxia, dentro do universo, é uma dentre bilhões. Não sabemos se o fenômeno vida, ou alguma coisa semelhante àquilo que chamamos vida, existe em outra parte do universo. O que sabemos é que estamos na crosta de um planeta cuja estabilidade depende de milhões de fatores, e que estamos intervindo em alguns desses fatores, o que provoca alterações que colocam em risco todo o fenômeno da vida. <br />
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O fenômeno vida tem três ou quatro bilhões de anos de existência. Isso teria que criar em nós um senso de responsabilidade muito, muito grande. O que possibilita a uma jabuticabeira saber que chegou o tempo de dar fruto? Existe aí toda uma experiência acumulada. Você pode dizer "mas ela não é consciente disso". A jabuticabeira pode não ser consciente disso, entretanto ela cumpre o seu papel no processo. Aparentemente, somos os únicos que temos consciência de que temos consciência. A espécie humana tem esse diferencial de saber que sabe ou saber que ignora. Isso teria que aumentar o nosso senso de responsabilidade, e não diminuí-lo. <br />
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Penso que as novas gerações hoje estão muito mais sensíveis a isso. Você vê uma geração inteligente, capaz, talentosa, em marcha. Por exemplo: está abrindo mão de ter carro para se deslocar na cidade de bicicleta, ainda que esta cidade não ofereça facilidades para tanto. Jovens que estão abrindo mão de ter cargos de liderança em multinacionais porque querem trabalhar em instituições de cunho social, ou ainda dedicar-se mais à família acompanhando a educação de seus filhos. Jovens que deixam de fazer pós-graduações nas universidades legitimadas pelo senso acadêmico e empresarial para ir a trabalhar em uma comunidade de um país asiático, africano, latino-americano. Ou seja, estamos vendo sinais muito evidentes de uma geração que já é muito mais sensível a toda essa rede que eu chamo de as coisas importantes da vida.<br />
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<b>Você imagina uma governança global?</b>Você está vendo a dificuldade que têm as Nações Unidas. A ONU é a arquitetura política mais interessante que tivemos no século XX, e 50 anos não são nada para uma instituição criar seus mecanismos. Mas não acredito na centralidade de um poder. Acredito muito na pluralidade, no poder da diversidade adquirir competência para manter vinculações sem perder sua identidade. Isso de homogeneizar, de ter um discurso único, um repertório de valores únicos, não penso que seja saudável para a humanidade. <br />
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Acredito que a humanidade tem que preservar essa capacidade extraordinária de ter diversas representações e compreensões de mundo, mas colocá-las para dialogar. Não para uma convencer a outra, não para uma domesticar a outra, mas, pelo contrário, para se fecundarem mutuamente. Para que cada uma possa potencializar na outra o que tem de melhor. É a diversidade que nos vai permitir ampliar a percepção da realidade. Se fico monocorde, em um único modelo de percepção, simplesmente encurto a minha capacidade de enxergar a realidade. Mas se acoplo cada um com sua característica e essencialidade, amplio a percepção que posso ter da realidade, e isso é muito saudável. <br />
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O que não é saudável, hoje, é a insaciabilidade que parece ter o homem contemporâneo: ele quer tudo, quer mais de tudo. Gosto muito daquela frase de Confúcio: "nada é o bastante para quem considera pouco o que é suficiente". Há aí uma grande lucidez, da qual precisamos nos nutrir e iluminar. A gente perdeu totalmente a noção: nada é suficiente, a gente quer sempre mais, mais, mais e mais. Mas há um limite para o que é saudável desejar. Mas não há como sentir mais, não há como comer mais.</div>
Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-71452828158667963872012-12-14T18:06:00.000-02:002012-12-14T18:35:41.312-02:00101º Fórum do Comitê de Cultura de Paz reúne estudiosos das relações étnico-raciais para falarem sobre o cuidado da história única<b>Já estão disponíveis para download a íntegra do áudio e as apresentações realizadas no 101º fórum do Comitê da Cultura de Paz. Basta clicar <a href="http://comitepaz.org.br/101_f%C3%B3rum.htm" target="_blank">aqui</a>. Abaixo, a notícia dada pelo portal Senac Setor 3.</b><br />
<span style="font-size: x-small;"><b><br /></b></span>
<span style="font-size: x-small;"><b>Por Susana Sarmiento</b></span><br />
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<span style="font-size: x-small;"><b><a href="http://www.setor3.com.br/jsp/default.jsp?tab=00002&subTab=00000&newsID=a5833.htm&template=58.dwt&testeira=33&sectid=189" target="_blank">Senac Setor 3</a></b></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZUbGY5jlgfkZHJTmjvgqoq7p1Q1gTrMYhw5VjVRH-D6fy6g-HJxgLEk95gKURpIXl9CtROEo3gJ16STIpibsKRakJaqsqkU1fVuzmi32YyrX0a7ugWHQTDfRjBn-U9OIKN64ns_Dm1No/s1600/DSC_0816.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZUbGY5jlgfkZHJTmjvgqoq7p1Q1gTrMYhw5VjVRH-D6fy6g-HJxgLEk95gKURpIXl9CtROEo3gJ16STIpibsKRakJaqsqkU1fVuzmi32YyrX0a7ugWHQTDfRjBn-U9OIKN64ns_Dm1No/s320/DSC_0816.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">
Nanci Oliveira, José Adão de Oliveira, Lourdes Alves de </div>
<div style="text-align: left;">
Souza, Oswaldo Faustino e Wagner Celestino [da esq.</div>
<div style="text-align: left;">
para a dir.].</div>
</td></tr>
</tbody></table>
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Na terça-feira da semana passada [13/11], em um dos auditórios do <a href="http://masp.art.br/masp2010" target="_blank">Museu de Arte de São Paulo</a>, diferentes especialistas discutirem o tema do encontro: Diálogos em torno do “perigo da história única”. Tratava-se do 101º Fórum do Comite da Cultura de Paz, em adesão ao Dia Nacional da Consciência Negra e à Década sInternacionaol dos Povos Afrodescendentes (2013-2022). Participaram: José Adão de Oliveira, para falar sobre o histórico e a importância do Dia Nacional da Consciência Negra (20/11); Nanci Oliveira, sobre o cenário atual da educação e discussão sobre as cotas; Oswaldo Faustino focou sua apresentação sobre como a mídia fala dos afrodescendentes; Wagner Celestino mostrou seu trabalho documental na fotografia com ícones da cultura paulistana, especificamente a velha guarda do samba paulistano; e Lourdes Alves de Souza, psicóloga e especialista em desenvolvimento local, mediou toda essa conversa.<br />
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Antes de ouvir os palestrantes, a mediadora apresentou aos participantes o vídeo da nigeriana <a href="http://www.ted.com/talks/lang/pt/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html" target="_blank">Chimamanda Adichie</a>, que fala do comum da história única e o perigo das pessoas entenderem uma situação apenas por um viés, não considerando um cenário, e até outras vozes. A romancista explica em um vídeo de 16 minutos, disponível no site do TEDx, de como ela descobriu sua voz cultural e adverte como ouvimos somente uma história sobre outra pessoa ou país, é comum cairmos em um desentendimento crítico, já que as vidas, as culturas são formadas por muitas histórias sobrepostas.<br />
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Seguindo a ideia exposta do vídeo, a mediadora propôs inicialmente os participantes conversarem com a pessoa ao lado para ouvir que situação, ou uma experiência de história única cada um já havia passado. “Para ouvir, é necessário ouvir a voz interior. É um exercício de abertura com o outro. Por mais estranho que seja, é um trabalho de respeito esse ouvir o outro. Para isso, é preciso ouvir atentamente o que significa, ficar no presente”, ressalta Lourdes.<br />
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<b>Um mini TEDx</b><br />
A primeira a falar foi a Nanci. A professora trabalhou durante três décadas no ensino público e é uma das fundadoras do <a href="http://mnu.blogspot.com.br/" target="_blank">Movimento Negro Unificado</a>. Ela já contextualizou como foi a criação desse movimento nos anos 1970. “Se a gente for pensar na década de 1976, teve uma grande repercussão a morte de Herzog (jornalista Vladimir Herzog, morto no dia 25 de outubro de 1975) e a pressão dos órgãos de repressão. Nessa época, tiveram os primeiros atores públicos a favor da democratização”. Ela lembrou ainda que em 1977 foi um ano marcado pelos movimentos do primeiro de maio, as panfletagens na região do ABC, os movimentos estudantis, e lutas democráticas. Ela pontuou que essas lutas ajudaram a democratizar o maior acesso e o número de vagas na escola e na terra. “Não houve aumento de qualidade, nem de material. Sempre nas discussões de educação falam que é preciso ter responsabilidade das famílias. Estamos falando de uma população pobre e negra. A discussão deveria ser no investimento da educação pública. Há um desvio no foco dos debates e outras pontos chamam mais atenção, como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), PROUNI (Programa Universidade Para Todos), entre outros”.<br />
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Já Adão, cofundador do Movimento Negro Unificado (representando o Núcleo Negro Socialista) em 1978, membro da coordenação Municipal do Movimento Negro Unificado e representante do segmento movimento negro na Comissão Executiva do Plano Municipal de Educação da Cidade de São Paulo, falou por meio de letras de músicas a história do afrodescendentes. Ele contou ainda sobre seu sogro que morreu aos 104 anos e tinha vergonha de andar sem camisa, para seus filhos não verem as marcas do xicote nas costas da época em que era escravizado. Para ele, a saída é amorização democrática educacional multiétnica sustentável.<br />
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Já o jornalista, escritor e estudioso sobre as relações étnico-raciais, Oswaldo Faustino focou sua apresentação sobre Quem somos nós dos olhos da mídia? Ele mostrou como os afrodescendentes eram apresentados nos jornais, inclusive as dificuldades na aplicação das leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08. Ele citou a professora Dr. Petronilla Beatriz Gonçalves, professora titular de ensino-aprendizagem e de relações étnico-raciais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e coordenadora do Grupo Gestor do Programa de Ações Afirmativas da UFSCar, sobre a aplicação da lei, sobre o modelo de sociedade, o que foi pensado e o que é reproduzindo pela educação brasileira.<br />
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O autor do livro Luana: As Sementes do Zumbi, editora pela FTD, de 2007, mostrou uma série de imagens de como apareciam os negros nos jornais. De 1808 até 1888, eles apareciam dentro dos anúncios de compra, venda e aluguel de escravos. Depois passaram a ocupar as páginas de noticiários policiais. Até os dias de hoje nas páginas dos cadernos de esporte, na parte de cultura, arte e literatura. Também pontuou que antigamente escritores como Machado de Assis e Lima Barreto eram esbranquecidos nas fotos.<br />
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Ele comentou ainda sobre o seu livro A Legião Negra – A luta dos afro-brasileiros na Revolução Constitucionalista de 1932, editado pela Selo Negro Edições. A publicação fala sobre a participação voluntária de um grande número de afrobrasileiros nesse movimento. Veja mais no link: <a href="http://bit.ly/UTy9fe"></a><a href="http://bit.ly/UTy9fe" target="_blank">http://bit.ly/UTy9fe</a><br />
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Para encerrar sua apresentação, Oswaldo convidou os participantes para observar a minissérie <a href="http://tvg.globo.com/programas/suburbia/index.html" target="_blank">Subúrbia</a>, lançado recentemente na TV Globo. “Vamos reparar no elenco em que é formado por quase 80% de4 afrodescendentes e quais servirão de modelos aos espectadores”.<br />
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Por meio de imagens, o fotógrafo Wagner mostrou sua pesquisa com os principais músicos e personagens da velha guarda do samba paulistano. Dona Philomena foi uma das primeiras pessoas a recebê-lo em sua própria casa e contou o início das escolas de samba na capital paulista. Nenê da Vila Matilde, Zelão da Rosas, Cabecinha, Feijoada foram alguns dos registrados por suas lentes. Esse último era instrumentista e tinha um projeto de formar uma orquestra apenas de cuícas. <br />
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O evento foi encerrado com uma homenagem para <a href="http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=188383&id_secao=8" target="_blank">Eduardo de Oliveira</a>, autor do <a href="http://www.youtube.com/watch?v=3EaVce9-G5Q" target="_blank">Hino da Negritude</a> e um dos primeiros militantes negros a favor da igualdade racial. Ele faleceu em julho deste ano.<br />
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A mediadora também reforçou que a próxima década da ONU é <a href="http://www.palmares.gov.br/2012/02/onu-prepara-decada-internacional-dos-povos-afrodescendentes/?lang=en" target="_blank">Década Internacional dos Povos Afrodescendentes</a>.<br />
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-60820402540743390992012-11-06T10:43:00.000-02:002012-11-06T10:43:58.787-02:00Diálogos em torno do "perigo da história única": 13/11, 19h, no MaspO 101º fórum do Comitê se insere nas comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra e celebra a resolução das Nações Unidas que dá início à Década Internacional dos Povos Afrodescendentes, 2013-2022.<div>
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O convite é aberto e a entrada é franca, sem a necessidade de inscrição prévia. Para ver o programa completo e conhecer a íntegra da resolução da ONU, clique <a href="http://comitepaz.org.br/" target="_blank">aqui</a>.</div>
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Abaixo, o informe da Profa. Lia Diskin, coordenadora do Comitê, a todos os parceiros.<br /><br /><blockquote>
Estimados parceiros da Cultura de Paz,<br />Há situações, dinâmicas sociais, realidades, sobre as quais acreditamos que as leis, as normas e os pactos estabelecidos já são suficientes para dar conta das mesmas. A discriminação, os preconceitos que excluem e segregam, as intolerâncias desqualificadoras de identidades e visões de mundo estão entre elas. Via de regra, as reflexões sobre tais questões ficam polarizadas entre o revanchismo e o conformismo – o que não ajuda para transformar comportamentos e procedimentos que perpetuam desigualdades na distribuição de direitos e oportunidades.<br />Com o objetivo de “ver o que não vemos”, este 101º Fórum adere às comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra e celebra a resolução da ONU em promover a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes (2013-2022).<br />Diálogos em torno “da história única”, título do nosso Fórum, terá a participação de José Adão de Oliveira, Nanci Oliveira, Oswaldo Faustino e Wagner Celestino, com mediação de Lourdes Alves de Souza. Terça-feira, 13 de novembro às 19 horas no Grande Auditório do MASP. A entrada, como sempre, é franca.<br />Encontro de múltiplas vozes e, esperamos, de múltiplas histórias, para o qual agradecemos estenda o convite a seus colegas, amigos, familiares e a todos aqueles que possam somar visão sobre uma realidade que atinge a todos nós. O detalhamento do programa segue abaixo.<br />Na renovação dos propósitos,<br />Lia Diskin</blockquote>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-48099327980130628032012-10-25T11:21:00.001-02:002012-10-25T11:21:13.099-02:00No Brasil, referências mundiais na implementação da Justiça Restaurativa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05-rN-V1YxkBo9D_jDE0BRXzFARYxX5kCNlKkqTHkKnH5kKpj23hwVdIAF98sHPtmTjWpBercJyL8g0yrbbQdbWZXmNRFL9u2nNRlLxbbNe8NBANRo8U5NeoQy6wkwn-iPJJqUdHJyLA/s1600/3+Simp%C3%B3sio+Justi%C3%A7a+Restaurativa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05-rN-V1YxkBo9D_jDE0BRXzFARYxX5kCNlKkqTHkKnH5kKpj23hwVdIAF98sHPtmTjWpBercJyL8g0yrbbQdbWZXmNRFL9u2nNRlLxbbNe8NBANRo8U5NeoQy6wkwn-iPJJqUdHJyLA/s400/3+Simp%C3%B3sio+Justi%C3%A7a+Restaurativa.jpg" width="400" /></a></div>
A Justiça Restaurativa é uma realidade que avança e cresce no Brasil, com a vitalidade e força próprias do anseio coletivo por Justiça enquanto valor universal.<br /><br />Experiências brasileiras confirmam ser possível as instituições do Estado Democrático de Direito conviverem com alternativas de solução dialogada de conflitos. Demonstram que, mais além do rigor da lei processual e das garantias constitucionais, existe espaço para o encontro, o consenso e a convergência, sem descuidar de conquistas fundamentais como a legalidade, o devido processo legal, a presunção de inocência e a ampla defesa. <br /><br />Aqui, como no plano internacional, essas experiências convidam a promover a Justiça como direito à palavra, empoderando as pessoas para atuarem na pacificação dos conflitos ou infrações em que estejam envolvidas. Convidam para encontros juridicamente protegidos abertos à expressão da humanidade de cada um, de reconhecimento mútuo, de compreensão da complexidade das causas subjacentes a qualquer conflito. Convidam a cooperar voluntariamente na construção de consensos capazes de promover empatia e auto-responsabilidade de ofensores, a reparar os danos sofridos pelas vítimas e comunidades e a ativar a cidadania, abrindo espaços concretos de participação e corresponsabilização. Convidam para que cada infração ou conflito sirva como oportunidade de aprendizagem e de revelar as subjacentes desigualdades sociais e toda sorte de violências estruturais comuns às sociedades modernas.<a name='more'></a><br /><br />Em se tratando a Justiça Restaurativa de um conceito que suscita infinitas possibilidades de aplicação – não apenas metodológicas, mas também técnicas e culturais – há que se zelar pela integridade e fidelidade ao arcabouço teórico, que vem garantindo sua eficácia em muitas partes do mundo.<br /><br />Trata-se, portanto, de um intercâmbio de grande importância. O 3º Simpósio Internacional de Justiça Restaurativa é a oportunidade de encontro com juristas e cientistas sociais canadenses e norte-americanos, que trazem uma diversificada experiência de mais de 30 anos em campo.<br /><br />O futuro da Justiça Restaurativa no Brasil é promissor e vem acompanhado de inúmeras iniciativas de modernização no escopo do judiciário. Mais além do tradicional monopólio de composição de litígios, o desafio é promover a Justiça como função de domínio público voltada à pacificação da conflituosidade social.<br /><br />O caminho aberto pelo 1º Simpósio Brasileiro de Justiça Restaurativa (Araçatuba, 2005) e 2º Simpósio Brasileiro de Justiça Restaurativa (Recife, 2006), e por inúmeras iniciativas localizadas – como foram os projetos pioneiros na Justiça do Rio Grande do Sul, São Paulo e Maranhão – nos trouxeram até aqui. As iniciativas de profissionais dedicados à construção da segurança social e da justiça através da educação nos levarão mais adiante.<br /><br /><br /><b>Programação</b><br /><br /><b><span style="color: orange;">PORTO ALEGRE – RS</span></b><br />Mais informações:<br /><a href="http://mail.uol.com.br/compose?to=secretaria@justica21.org.br">secretaria@justica21.org.br</a><br /><br /><b>Segunda-feira, 29 de outubro</b><br /><b>18h30 as 19h</b><br /><b>Credenciamento </b><br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><div>
<b>19h as 20h<br />Cerimônia de abertura</b><br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><b>20h as 22h <br />Palestra com João Salm: Justiça Restaurativa: histórias de democracia e participação</b> <br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><b>Terça-feira, 30 de outubro</b><br /><b>9h as 10h30<br />Palestra com Barry Stuart: Processos colaborativos para responder com eficácia às questões sociais complexas </b><br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><b>10h30 as 12h<br />Diálogo com a plateia</b><br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><b>14h as 15h30 <br />Palestra com Carolyn Boyes-Watson: Justiça não é um esporte para espectadores</b> <br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><b>15h30 as 17h <br />Palestra com Catherine Bargen: Justiça Restaurativa comunitária em British Columbia: potencialidades e desafios</b> <br />Auditório do Ministério Público<br />Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80<br />Porto Alegre <br />Tel (51) 3295-1100<br /><br /><b><br /></b><div>
<b><span style="color: orange;">CAXIAS DO SUL – RS</span></b><br />Mais informações:<br /><a href="http://mail.uol.com.br/compose?to=secretaria@justica21.org.br">secretaria@justica21.org.br</a><br /><br /><b>Quinta-feira, 1 de novembro</b><br /><b>8h as 8h30<br />Credenciamento</b><br />Auditório do Bloco J da Universidade de<br />Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><b>8h30 as 10h <br />Cerimônia de abertura e apresentação do projeto-piloto de Justiça Restaurativa de Caxias do Sul</b><br />Auditório do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><b>10h as 12h <br />Palestra com João Salm: Justiça Restaurativa: histórias de democracia e participação</b> <br />Auditório do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><b>13h30 as 14h30 <br />Palestra com Barry Stuart: Processos colaborativos para responder com eficácia às questões sociais complexas</b><br />Auditório do Bloco J da Universidade de<br />Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><b>14h30 as 15h30<br />Palestra com<br />Carolyn Boyes-Watson: Justiça não é um esporte para espectadores</b> <br />Auditório do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><b>15h30 as 16h30 <br />Palestra com<br />Catherine Bargen: Justiça Restaurativa comunitária em British Columbia: potencialidades e desafios</b> <br />Auditório do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><b>16h30 as 18h <br />Debates finais e encerramento</b><br />Auditório do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul <br />Rua Francisco Getulio Vargas nº 1130 Bairro Petrópolis </div>
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054-3218-2100<br /><br /><br /><b><span style="color: orange;">SÃO PAULO – SP</span></b><br />Mais informações:<br /><a href="http://www.palasathena.org.br/justicarestaurativa">www.palasathena.org.br/justicarestaurativa</a><br /><a href="http://mail.uol.com.br/compose?to=simposiojr_sp@palasathena.org.br">simposiojr_sp@palasathena.org.br</a><br /><br /><b>Segunda-feira, 5 de novembro</b><br /><b>8h as 9h<br />Credenciamento</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>9h as 10h <br />Cerimônia de abertura</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>10h as 10h30<br />Introdução - João Salm</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>10h30 as 12h <br />Palestra com Barry Stuart: Processos colaborativos para responder com eficácia às questões sociais complexas</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>14h30 as 16h<br />Palestra com<br />Carolyn Boyes-Watson: Justiça não é um esporte para espectadores</b> <br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>16h30 as 18h<br />Mesa de debates com Catherine Bargen e João Salm</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>Terça-feira, 6 de novembro</b><br /><b>9h as 10h30<br />Palestra com Catherine Bargen: Justiça Restaurativa comunitária em British Columbia: potencialidades e desafios</b> <br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>10h30 as 11h30 <br />Mesa de debates com Barry Stuart e Carolyn Boyes-Watson</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>11h30 as 12h <br />Diálogos com a plateia</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>14h30 as 16h<br />Palestra com João Salm: Justiça Restaurativa: histórias de democracia e participação</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>16h as 17h30<br />Mesa de debates com Catherine Bargen e Carolyn Boyes-Watson</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>17h30 as 18h30<br />Diálogos com a plateia</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>Quarta-feira, 7 de novembro<br />9h as 10h30 <br />Palestra com Barry Stuart: Perspectivas da Justiça Restaurativa</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>10h30 as 11h30<br />Mesa temática: Justiça Restaurativa no Brasil</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>11h30 as 12h<br />Encerramento com João Salm</b><br />Tribunal de Justiça de São Paulo – MMDC <br />Avenida Ipiranga 165, Centro<br />São Paulo, SP.<br /><br /><b>19h as 19h30<br />Café de boas vindas</b><br />Palas Athena<br />Alameda Lorena, 355,<br />Jardim Paulista - São Paulo, SP. <br />Tel (11) 3266-6188<br /><br /><b>19h30 as 22h<br />Mesa de debates com Carolyn Boyes-Watson, Catherine Bargen e João Salm</b><br />Palas Athena<br />Alameda Lorena, 355,<br />Jardim Paulista - São Paulo, SP. <br />Tel (11) 3266-6188<br /><br /><b>Quinta-feira, 8 de novembro</b><br /><b>8h as 9h<br />Credenciamento</b><br />Faculdade de Direito Universidade de São Paulo <br />Largo São Francisco, 95<br />São Paulo, SP. </div>
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Tel (11) 3111-4000<br /><br /><b>9h as 9h30<br />Abertura</b><br />Faculdade de Direito Universidade de São Paulo <br />Largo São Francisco, 95<br />São Paulo, SP. </div>
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Tel (11) 3111-4000<br /><br /><b>9h30 as 10h30<br />Palestra com João Salm: Justiça Restaurativa: histórias de democracia e participação</b><br />Faculdade de Direito Universidade de São Paulo <br />Largo São Francisco, 95<br />São Paulo, SP. </div>
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Tel (11) 3111-4000<br /><br /><b>10h30 as 11h30<br />Palestra do Dr. Barry Stuart: Processos colaborativos para responder com eficácia às questões complexas</b><br />Faculdade de Direito Universidade de São Paulo <br />Largo São Francisco, 95<br />São Paulo, SP. </div>
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Tel (11) 3111-4000<br /><br /><b>11h30 as 12h<br />Diálogos com a plateia</b><br />Faculdade de Direito Universidade de São Paulo <br />Largo São Francisco, 95<br />São Paulo, SP. </div>
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Tel (11) 3111-4000<br /><br /></div>
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<b><span style="color: orange;">BELÉM - PA</span></b><br />Mais informações:<br /><a href="http://mail.uol.com.br/compose?to=simposiojrpara@tdhbrasil.org">simposiojrpara@tdhbrasil.org</a><br /></div>
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<b>Segunda-feira, 12 de novembro</b><br /><b>8h as 9h<br />Credenciamento</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>9h30 as 10h30<br />Cerimônia de abertura</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>10h30 as 11h30<br />Palestra com João Salm: Justiça Restaurativa: histórias de democracia e participação</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>11h30 as 12h30<br />Painel I: Apresentação de experiências com Justiça Restaurativa dos Estados do Pará e Amazonas</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>12h30 as 13h <br />Diálogos com a plateia</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>15h as 16h<br />Palestra com Barry Stuart: Processos colaborativos para responder com eficácia às questões sociais complexas</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>16h as 17h30<br />Painel II: Apresentação de experiências de Justiça Restaurativa dos Estados do Piauí e Rio Grande do Norte</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>17h30 as 18h30<br />Diálogos com a plateia</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>18h30<br />Apresentação Cultural</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>Terça-feira, 13 de novembro</b><br /><b>8h30 as 9h30<br />Palestra com Carolyn Boyes-Watson: Justiça não é um esporte para espectadores</b> <br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>9h30 as 10h30<br />Painel III: Apresentação de experiências com Justiça Restaurativa dos Estados do Maranhão e Ceará</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>10h30 as 11h30 <br />Palestra com Catherine Bargen: Justiça Restaurativa comunitária em British Columbia: potencialidades e desafios</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>11h30 as 12h30<br />Diálogos com a plateia</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>15h as 16h<br />Palestra com Victor Herrero Escrich: Justiça Juvenil Restaurativa na América Latina: avanços e desafios</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>16h as 16h30<br />Diálogos com a plateia</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>16h30 as 17h<br />Encerramento</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><b>18h<br />Apresentação cultural</b><br />Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia<br />Av. Dr. Freitas, s/n.<br />tel.: (91) 3344-0100<br /><br /><img border="0" height="273" src="http://mail.uol.com.br/content_id?msg_id=MjQzODY&cid=image004.jpg%4001CDAD58.D6EA2990&folder=INBOX" width="640" /> </div>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-57972487246217543022012-10-04T17:37:00.001-03:002012-10-04T17:38:25.879-03:00Se condenamos a violência por ser injusta, como lidar com ela de forma justa?<b>Dia 9 de outubro será realizado no Grande auditório do MASP, às 19h, o 100º fórum do Comitê da Cultura de Paz, um marco relevante nos 12 anos de atividades ininterruptas que gerou desdobramentos significativos em todo o país e reconhecimento internacional. Para conferir o programa completo do 100º fórum - "Se condenamos a violência por ser injusta, como lidar com ela de forma justa?" - clique <a href="http://comitepaz.org.br/programa.htm" target="_blank">aqui</a>. A entrada é franca e não há necessidade de inscrição prévia.</b><br />
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<b>Abaixo, o convite da Profa. Lia Diskin a todos os parceiros do Comitê.</b></div>
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Mui prezados parceiros,<br />
100 fóruns, mais de 25.000 participantes, 12 anos de atividade ininterrupta, quase 200 horas de registro em áudio disponíveis no site, onde se recebe uma média de 600 visitas diárias... relatório numérico que contorna o cenário onde o Comitê da Cultura de Paz vem plantando e inspirando milhares de iniciativas de forma não centralizada, polifônica e autônoma.<br />
Todavia, os números são insuficientes para retratar as alegrias, encontros, parcerias, descobertas que acontecem a cada fórum. Tampouco conseguem explicar o entusiasmo e a perseverança dos voluntários que sustentam o fazer-acontecer. Nem dos frequentadores que nos acompanham e incentivam há mais de uma década.<br />
100º fórum para celebrar! Os pioneiros brasileiros na Cultura de Paz estarão presentes nesta mesa redonda, cujo propósito é reafirmar a urgência de uma cidadania solidária capaz de pactuar princípios e respeitar diferenças. Os professores Ubiratan D’Ambrósio, Therezinha Fram e Cândido Alberto Gomes nos oferecerão suas experiências, conhecimentos e reflexões na terça-feira, 9 de outubro, às 19 horas, no MASP, conforme programa detalhado abaixo.<br />
Disponibilize o programa deste 100º Fórum nas suas redes. Convide seu vizinho, irmão, colega... polinize a ideia!<br />
Na gratificante tarefa de estender este convite, recebam todos abraços amigos,<br />
Lia Diskin</blockquote>
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Comitê da Cultura de Pazhttp://www.blogger.com/profile/15646786059582906065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8117912012902633480.post-75925278739033788712012-09-25T20:22:00.000-03:002012-09-25T20:22:38.165-03:00Gandhi hoje: Os fins estão nos meios – a ética da intenção na ação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKU2AwmnMup5xwdAefKh22-cskqmH-gWKGUXGSXplr_Rx7Ofrqk5JmznGyhSY1APH6E3sb0FE_XPNyjaMQFb0_Km1vA4dJiQzMzvJ2K1CGAG7fI3cfGka0sUsNDIbA-GgZ-I17Fx1sTAU/s1600/31%C2%BA+Semana+Gandhi.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="89" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKU2AwmnMup5xwdAefKh22-cskqmH-gWKGUXGSXplr_Rx7Ofrqk5JmznGyhSY1APH6E3sb0FE_XPNyjaMQFb0_Km1vA4dJiQzMzvJ2K1CGAG7fI3cfGka0sUsNDIbA-GgZ-I17Fx1sTAU/s400/31%C2%BA+Semana+Gandhi.jpg" width="400" /></a></div>
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<b>Mesa redonda com: Lia Diskin, Hamilton Faria e Luiz Henrique Góes<br /> <br />ENTRADA FRANCA<br /><br />2 de outubro de 2012, terça-feira, 19 horas <br /><br />LOCAL: Centro Cultural da Índia - Consulado Geral da Índia <br />Alameda Sarutaiá 380 – Jardim Paulista <br />CEP 01403-010 – São Paulo – SP<br />Tel./Fax: 3149 3340</b><div>
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A atualidade do pensamento gandhiano é indiscutível. Alguns dos focos de sua ação tornaram-se matéria prima para o que chamamos hoje de economia solidária, empoderamento local, equidade entre os gêneros, resolução pacífica de conflitos, aliança entre autonomia e interdependência.<b><br /></b><div>
<a name='more'></a><br />Entretanto, o feito de Gandhi que o tornou Mahatma, não foi apenas a sua contribuição intelectual mas a nobreza de dar vida a suas idéias através do próprio exemplo. Sua capacidade de mobilizar multidões deveu-se muito mais à sua autoridade moral do que à compreensão de suas propostas. Quando afirma no Hind Swaraj que “os meios podem ser ligados à semente como os fins à árvore; e há exatamente a mesma ligação inviolável entre os meios e os fins como há entre a semente e a árvore”, conclama à coerência e consistência no ato de viver, portanto, à honestidade e transparência que nos fazem mutuamente confiáveis.<br /><br />Este será o eixo sobre o qual os integrantes da mesa redonda dialogarão entre si e com o público, para celebrar – no dia do seu nascimento – a vida inspiradora de um político que tornou-se, aos olhos da humanidade, um santo.<br /><br /><span style="font-size: x-small;"><b>Lia Diskin, detentora de inúmeras premiações, entre elas: o Prêmio por sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz recebido na comemoração dos 60 anos da UNESCO; o Prêmio Internacional da Jamnalal Bajaj Foundation, da Índia, por sua contribuição na promoção dos valores gandhianos; o Prêmio Trip Transformadores 2010. Cofundadora da Associação Palas Athena. Palestrante e criadora de inúmeros programas socioeducativos no Brasil e no exterior. Editora de mais de 50 obras de autores consagrados, autora e coautora de uma dezena de livros.<br /><br />Hamilton Faria, poeta, escritor, Participa da coordenação de projetos de Cultura de Paz em parceria com o Ministério da Cultura. Cofundador e coordenador da área de cultura do Instituto Polis. Professor titular na Faculdade de Artes Plásticas da FAAP e assessor literário cultural de projetos no Brasil e exterior. Detentor de vários prêmios, entre eles da Academia Francesa de Artes, Ciências e Letras por relevantes serviços à Cultura brasileira, Artes e Cultura em geral , em 2006.<br /><br />Luiz Henrique Góes, capacitado em filosofia e ética pela Palas Athena, integrante de seu Conselho Deliberativo, é criador e facilitador dos vídeos-diálogo da pedagogia pró-ativa não violenta de Gandhi e Martin Luther King para escolas e organizações sociais. Desde 2007 realiza mensalmente o projeto da Palas Athena de cidadania, ética e valores universais com os vídeos-diálogo nas unidades da Fundação CASA na Grande São Paulo, destinado aos jovens em regime de medida socioeducativa. Exerce a odontologia como profissão, a fotografia e a literatura como atividades criativas.</b></span></div>
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